sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cometa Ison

Passagem do cometa Ison vai cobrir Terra de poeira em 2014


Do UOL, em São Paulo

  • Paul Wiegert
    Cometa Ison vai cobrir Terra de "poeira" em janeiro de 2014, segundo modelo de trajetória feita por Paul Wiegert
    Cometa Ison vai cobrir Terra de "poeira" em janeiro de 2014, segundo modelo de trajetória feita por Paul Wiegert
A primeira jornada do cometa Ison pelo Sistema Solar pode formar uma chuva de meteoros bem diferente na sua passagem próxima a Terra. Considerado o cometa do século 21, uma sonda da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) detectou que o Ison, que é maior do que a Austrália, está arremessando cerca de 50,8 mil quilos de poeira por minuto no espaço.
Paul Wiegert, pesquisador da Universidade de Western Ontario, no Canadá, criou um modelo computacional para definir a trajetória do cometa e calculou que essa poeira fina vai atingir a Terra em janeiro do ano que vem.
"Durante vários dias, em especial em 12 de janeiro de 2014, a Terra passará por um fluxo de poeira muito fina produzida pelo cometa Ison em seu caminho para o Sol. E essa chuva de meteoros pode ter propriedades interessantes", avisa o pesquisador de meteoros.
A fina chuva de meteoros vai atingir várias partes do globo terrestre no mesmo instante, prevê modelo de Wiegert, já que sofrerá influência do Sol e da Terra.  Como as partículas liberadas pelo cometa são muito pequenas, com diâmetros menores do que um glóbulo vermelho de sangue humano, elas serão empurradas pela pressão dos raios de Sol ao mesmo tempo que serão capturadas pela gravidade terrestre.  

Foto do que lembra um pênis

Abril - A foto do que parece um pênis desenhado por um dos robôs da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) no solo de Marte foi postada no site Reddit e viralizou em pouco tempo. Um usuário achou a imagem no site de projetos de voo da exploração do Sistema Solar, no link do "Mars Exploration Rover" que conta com os robôs Spirit e Opportunity, lançado em 2003. Não se sabe qual dos robôs fez o desenho, mas a explicação mais plausível é a de que ele rodou em círculos até achar uma saída de um banco de areia e, acidentalmente, desenhou o órgão JPL/Nasa
 
Sem estrelas cadentes
Mas essa chuva de meteoros incomum dificilmente será vista do nosso planeta. Devido ao tamanho, os pequenos grãos do cometa não conseguirão passar pela atmosfera do nosso planeta.  Mesmo se forem arremessados a uma velocidade de 56 km/s, eles devem parar nas camadas superiores sem explodir nem formar estrelas cadentes.
"Então, em vez de queimar e emitir um flash de luz, as partículas vão cair suavemente em direção à Terra", explica Wiegert. Essa queda será tão lenta - pode levar dias, meses e até anos para que ela assente na superfície terrestre - que vai impedir de ser um fenômeno visível no céu do planeta.
O único sinal detectável do rastro de poeira do Ison provavelmente será uma proliferação de nuvens azuis sobre os pólos da Terra. Essas "nuvens brilhantes", dizem os astrônomos, poderiam ser ativadas pela poeira cósmica nas altas camadas da atmosfera do mundo.
http://noticias.uol.com.br

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