UND: É o que eu digo, podem até alcançarem um acordo de última hora sobre o déficit fiscal nos EUA, mas os problemas só se avolumam ainda mais para a ainda em tese " a maior economia do mundo'.
Cresce risco do debate fiscal sobre economia dos EUA
Analistas e investidores acreditam que, mesmo que parlamentares aprovem acordo para reduzir o déficit, riscos para economia ficaram muito grandes
Enquanto os parlamentares dos Estados Unidos não chegam a
um acordo sobre como reduzir o déficit orçamentário do país, cresce
entre analistas e investidores a sensação de que, mesmo que sejam
evitados os mais de US$ 500 bilhões em aumentos de impostos e cortes de
gastos previstos para entrar em vigor a partir de terça-feira
(01/01/2013), os riscos para a economia norte-americana ficaram muito
grandes.
A confiança dos consumidores e os preços das ações caíram
recentemente e deverão continuar nessa tendência. Pessoas físicas e
investidores poderão recuar ainda mais se não houver nenhum acordo ou se
for fechado um que preveja várias medidas que limitem o crescimento
econômico em 2013.
As negociações atuais se assemelham à briga pelo aumento
do teto da dívida dos EUA ocorrida em 2011, que mostrou como um acordo
de última hora pode provocar problemas sérios. Naquela ocasião, apesar
de um acordo, a economia e os mercados financeiros cambalearam enquanto o
mundo fora de Washington se concentrou nas implicações do processo
turbulento. O rating triplo A dos EUA foi rebaixado na época.
Hoje a economia norte-americana pode sofrer um impacto
mais direto da combinação de aumentos de impostos e cortes de gastos e,
embora economistas digam que uma recessão pode surgir se os
parlamentares não alcançarem um acordo, uma solução de última hora
deverá deixar questões não resolvidas que também poderão afetar a
economia, pressionando os lucros das empresas e o mercado de ações.
A amplitude da briga atual também aponta para a
possibilidade de uma nova experiência prejudicial quando o governo dos
EUA se voltar para a questão do teto da dívida, que é de US$ 16,4
trilhões e será atingido hoje - mas o Departamento do Tesouro tem meios
emergenciais de obter mais pelo menos dois meses de respiro. "O ponto em
que o mercado entra em pânico pode na verdade ser mais perto do prazo
final para o teto da dívida", comentou Gordon Fowler, executivo-chefe da
Glenmede Trust.
Russ Koesterich, estrategista de investimentos do
BlackRock, afirmou que Wall Street está esperando soluções confusas
tanto para o abismo fiscal quanto para o teto da dívida. Koesterich
prevê que os compromissos vão resultar em aumentos de impostos e cortes
de gastos que limitarão o crescimento da economia norte-americana a
cerca de 2,0% em 2013. As informações são da Dow Jones.
Todo ano eles tem que assinar esse acordo fiscal, nao quer dizer nada, apenas mera formalidade.
ResponderExcluirObvio que a situação dos EUA continua caótica, pois o país continuará cheio de dívidas e as dívidas não evaporam do nada. Nada mais óbvio.
É tudo muito óbvio Rubens.
ResponderExcluirSó que há uma diferença o acordo vinha vigorando desde a era Bush e perde o valor, no ano passado foi entorno do teto da dívida que difere um pouco da questão específica do déficit orçamentário.
E claro, o endividamento jamais se evapora, alguém vai ter que pagar a fatura final, alguém quer ganhar e outros não querem perder. É um jogo financeiro, mas por trás disso existem vaidades políticas em jogo, enquanto quem vai pagar o pato e não vai apreciá-lo é o povão. A elite sempre sairá ilesa.
Uma hora isso tomba encima do povo americano, todo o peso de uma nação em estado de falência na beira de uma falésia.
Abraços e boas festas.