segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

EUA: Mesmo com possível acordo fiscal os riscos a economia continuarão grandes para os EUA

UND: É o que eu digo, podem até alcançarem um acordo de última hora sobre o déficit fiscal nos EUA, mas os problemas só se avolumam ainda mais para a ainda em tese " a maior economia do mundo'.


Cresce risco do debate fiscal sobre economia dos EUA

Analistas e investidores acreditam que, mesmo que parlamentares aprovem acordo para reduzir o déficit, riscos para economia ficaram muito grandes


Agência Estado 

Enquanto os parlamentares dos Estados Unidos não chegam a um acordo sobre como reduzir o déficit orçamentário do país, cresce entre analistas e investidores a sensação de que, mesmo que sejam evitados os mais de US$ 500 bilhões em aumentos de impostos e cortes de gastos previstos para entrar em vigor a partir de terça-feira (01/01/2013), os riscos para a economia norte-americana ficaram muito grandes.
A confiança dos consumidores e os preços das ações caíram recentemente e deverão continuar nessa tendência. Pessoas físicas e investidores poderão recuar ainda mais se não houver nenhum acordo ou se for fechado um que preveja várias medidas que limitem o crescimento econômico em 2013.
As negociações atuais se assemelham à briga pelo aumento do teto da dívida dos EUA ocorrida em 2011, que mostrou como um acordo de última hora pode provocar problemas sérios. Naquela ocasião, apesar de um acordo, a economia e os mercados financeiros cambalearam enquanto o mundo fora de Washington se concentrou nas implicações do processo turbulento. O rating triplo A dos EUA foi rebaixado na época.
Hoje a economia norte-americana pode sofrer um impacto mais direto da combinação de aumentos de impostos e cortes de gastos e, embora economistas digam que uma recessão pode surgir se os parlamentares não alcançarem um acordo, uma solução de última hora deverá deixar questões não resolvidas que também poderão afetar a economia, pressionando os lucros das empresas e o mercado de ações.
A amplitude da briga atual também aponta para a possibilidade de uma nova experiência prejudicial quando o governo dos EUA se voltar para a questão do teto da dívida, que é de US$ 16,4 trilhões e será atingido hoje - mas o Departamento do Tesouro tem meios emergenciais de obter mais pelo menos dois meses de respiro. "O ponto em que o mercado entra em pânico pode na verdade ser mais perto do prazo final para o teto da dívida", comentou Gordon Fowler, executivo-chefe da Glenmede Trust.
Russ Koesterich, estrategista de investimentos do BlackRock, afirmou que Wall Street está esperando soluções confusas tanto para o abismo fiscal quanto para o teto da dívida. Koesterich prevê que os compromissos vão resultar em aumentos de impostos e cortes de gastos que limitarão o crescimento da economia norte-americana a cerca de 2,0% em 2013. As informações são da Dow Jones.

2 comentários:

  1. Todo ano eles tem que assinar esse acordo fiscal, nao quer dizer nada, apenas mera formalidade.

    Obvio que a situação dos EUA continua caótica, pois o país continuará cheio de dívidas e as dívidas não evaporam do nada. Nada mais óbvio.

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  2. É tudo muito óbvio Rubens.
    Só que há uma diferença o acordo vinha vigorando desde a era Bush e perde o valor, no ano passado foi entorno do teto da dívida que difere um pouco da questão específica do déficit orçamentário.
    E claro, o endividamento jamais se evapora, alguém vai ter que pagar a fatura final, alguém quer ganhar e outros não querem perder. É um jogo financeiro, mas por trás disso existem vaidades políticas em jogo, enquanto quem vai pagar o pato e não vai apreciá-lo é o povão. A elite sempre sairá ilesa.
    Uma hora isso tomba encima do povo americano, todo o peso de uma nação em estado de falência na beira de uma falésia.
    Abraços e boas festas.

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