ONU: Combate em Darfur no Sudão Árabe mata mais de 100
Um mapa atualizado onde podemos observar o
antigo Sudão. Ao sul está o novo país chamado Sul do Sudão , e ao norte o restante do Sudão ( árabe ). Em
destaque a esquerda no Sudão Árabe, temos a região de Darfur, que também sofre com guerra civil
entre muçulmanos e não-muçulmanos. O conflito preocupa o vizinho Chade, que
pode entrar em Guerra com o Sudão Árabe.16 de janeiro de 2013
A onda de violência na região conflituosa sudanesa de Darfur já matou
mais de 100 pessoas e forçou 100 mil a fugir, disse a ONU na
quarta-feira, aumentando drasticamente suas estimativas após semanas de
confrontos.
Combatentes capturados em uma disputa pelo controle de uma mina de ouro
incendiaram cerca de três dezenas de aldeias no norte da região, o
Coordenador Humanitário da ONU no Sudão, Ali Al-Zatari, disse em um
comunicado.
Mais de 100 pessoas morreram e cerca
de 70.000 pessoas foram deslocadas pelos combates entre tribos árabes
rivais, que eclodiu na área de Jebel Amer semana passada, ele
acrescentou.
Outras 30 mil pessoas deixaram suas
casas após a luta em separado entre o exército e um grupo de rebeldes na
região central de Jebel el Marra, que começou no final de dezembro, disse a
ONU.
Conflito
se desencadearam em vasta região árida para quase uma década desde
que principalmente tribos não-árabes pegaram em armas contra o governo árabe
em Cartum em 2003, acusando-o de marginalização política e econômica.
A violência diminuiu globalmente desde os massacres relatados nos primeiros dias da revolta. Mas os últimos confrontos têm sido alguns dos piores na área por meses.
"A maior
concentração de pessoas deslocadas é em El Sireif onde milhares de
pessoas estão em necessidade urgente de atenção de alimentos, água,
abrigo e assistência médica,'' Zatari disse no comunicado.
Na semana passada, a Organização das Nações Unidas disse que a disputa
por mina de ouro e em Jebel Marra tinham deslocado um total de 30.000
pessoas.
Eventos em Darfur são difíceis de verificar com o Sudão árabe restringe as
viagens de jornalistas, agentes humanitários e diplomatas.
Divisões rebeldes e uma série de cessar-fogo quebradas têm atropelado
anos de mediação internacional e várias rodadas de negociações de paz. Bandidagem também se espalhou.
O Tribunal Penal
Internacional emitiu mandados de prisão para o presidente do Sudão, General Omar
Hassan al-Bashir e outros oficiais sudaneses para enfrentar acusações
de ser o mentor dos crimes de guerra em Darfur. Eles negam as acusações e se recusam a reconhecer o tribunal.
Grupos de direitos humanos e as Nações Unidas estimam centenas de milhares de pessoas morreram no conflito de Darfur. O governo diz que cerca de 10.000 pessoas foram mortas.
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