Estados Unidos
Reunião entre Obama e republicanos termina novamente sem acordo
Senadores afirmaram que o presidente 'está disposto a ouvir', porém, não houve resultado definitivo sobre o aumento do teto da dívida
O líder da Câmara, John Boehner, conversa com o presidente Barack Obama
(Larry Downing/Reuters)
Senadores republicanos dos Estados Unidos descreveram sua reunião
na Casa Branca com o presidente Barack Obama nesta sexta-feira como
respeitosa e construtiva, mas disseram que nenhum acordo foi alcançado
para elevar o limite da dívida ou encerrar uma paralisação do governo.
"Houve conversas sobre tudo", disse o senador Dan Coats, de Indiana.
"Foi construtiva, mas não houve resolução" sobre diferenças em relação
ao aumento do limite da dívida e ao encerramento da paralisação, que já
dura onze dias.
O senador Orrin Hatch, de Utah, afirmou que Obama expressou
preocupações com a duração de uma proposta republicana da Câmara dos
Deputados para a extensão de curto prazo do limite da dívida. Já o
senador republicano Rob Portman, de Ohio, disse que não houve uma
definição, mas sim uma constatação de que os dois lados estão se
ouvindo. “O presidente estava determinado a ouvir e também a dar seu
ponto de vista, então acho que foi produtivo”, afirmou.
Assessores de Boehner e do líder da maioria na Casa, Eric Cantor,
detalharam a proposta no fim da noite de ontem em reunião com
autoridades da Casa Branca. Além de acabar com a paralisação e elevar o
teto da dívida, a proposta inclui um alívio dos cortes automáticos de
gastos que entraram em vigor este ano, mas eles serão substituídos por
cortes em programas sociais apoiados pelo presidente Barack Obama.
Obama mantém a pressão pela reabertura rápida do governo
norte-americano, junto com um aumento de emergência da capacidade de
empréstimo dos EUA. Com a paralisação parcial do governo, e a menos de
uma semana para que o Departamento do Tesouro fique sem dinheiro para
pagar as contas do governo, o presidente democrata tem pedido que os
republicanos do Congresso acabem com o impasse fiscal que atinge todo
país.
O vice-presidente Joe Biden se juntou ao presidente para reivindicar
uma ação rápida do Congresso, que pode acontecer antes do final da
semana se a série de novos esforços dos republicanos da Câmara dos
Deputados derem frutos.
Contexto - A cada ano, o Congresso deve votar um
projeto de orçamento estabelecendo prioridades e o valor de
financiamento a ser liberado para o setor público. Contudo, com o Senado
e a Câmara dos Representantes dominados por partidos opostos, um
impasse tem se tornado constante na hora de definir o orçamento.
Mecanismos foram criados para permitir, de forma automática, que o
orçamento para financiar tais setores fosse ampliado ao longo do ano.
Contudo, o último mecanismo possível terminou em 30 de setembro. Assim,
como democratas e republicanos não chegaram a um acordo, atividades
consideradas "não essenciais" do governo foram paralisadas no dia 1º de
outubro, devido à falta de recursos.
http://veja.abril.com.br
As reuniões deles dever ser a jogar as cartas ou pokemon
ResponderExcluirnão vai ter acordo! não vai! hUAHuhauHAUhahUHAUha
ResponderExcluircade o Claudio pra descordar de mim? se não não tem graça!
ExcluirOlá Jadiel, kkkkk estou aqui mais uma vez para discordar de vc kkkkkkk, no último minuto o acordo vai sair e os EUA escapam de novo, mas devo dizer que não sou o dono da verdade, posso estar errado.
Excluirhahaha, o mesmo digo eu Claudio, posso estar completamente errado também! Abraço!
Excluirhahaha, o mesmo digo eu Claudio, posso estar completamente errado também! Abraço!
ExcluirFico com a impressão de que este impasse visa duas coisas:
ResponderExcluir- Uma espécie de divisão de responsabilidade. O povo fica perdido em descobrir quem tem razão nesse imbróglio
- Justificar um calote e medidas repressivas por conta do caos que se avizinha
É muita ingenuidade do mundo achar que uma dívida de US$ 17 trilhões pode ser colocada debaixo do tapete e como já disse por aqui, a maneira mais sórdida de "zerar" uma dívida é eliminar o credor ou levá-lo a uma condição que qualquer acordo é melhor que nada.
Alguém tem dúvidas sobre os caminhos que os EUA vão trilhar para fazer o mundo aceitar qualquer acordo?