Ucrânia e Tailândia à beira da revolução?
Os seguintes sete minutos de caos . Como
manifestantes anti-governo se manifestaram contra o ostracismo de um
acordo de comércio europeu (Presidente Yanukovych - "Eu não vou permitir qualquer sério prejuízos econômicos e o declínio dos padrões de vida
"); os confrontos tornaram-se cada vez mais violentos e que a polícia
reprimiu .
Após
campeão dos pesos pesados de boxe ( e líder da oposição ) chamado de
Vitali Klitschko para um novo governo - " a nossa tarefa principal é a
renúncia de Yanukovych . Mas o primeiro passo é a renúncia do governo de Azarov " - os confrontos deixaram pelo menos 265 pessoas feridas. A
repressão seguiu comentários do ministro do Interior, que "não vai
permitir que a Ucrânia venha a se tornar outra Líbia ou Tunísia, onde
revoltas derrubaram governos nos últimos anos. " É claro que a principal
diferença é a Ucrânia está agora diretamente sob a esfera de influência de
Putin .
O mais recente é que o governo ucraniano enviou 1.000 soldados da guarda nacional para proteger prédios do governo em Kiev. Relatos de que uma menina que morreu vítima de espancamentos pela polícia ter sido confirmado por meios de comunicação. Putin disse que os protestos foram organizados a partir do estrangeiro e eu não duvido que eles provavelmente os organizaram. Também
embora tem que se levar em conta que a Ucrânia ocidental é diferente da
parte oriental e eu acho que tem muito a ver com isso também . O
que começou essa coisa toda foi o governo ucraniano decidir evitar um
pacto económico da UE para uma acomodação com os russos colocando a Ucrânia sob a esfera de influência da Rússia . Esta tem sido a questão que pesa na Ucrânia por uma década. Fique de olho neles e na Tailândia, onde os protestos se intensificaram ainda mais. Boa sorte Ukrajne e Tailândia. - Mort
Azarov: protestos na Ucrânia assumem caráter incontrolável
Os protestos em massa na Ucrânia assumiram um caráter incontrolável, declarou o primeiro-ministro da Ucrânia, Mykola Azarov, em uma reunião com diplomatas estrangeiros. Os políticos que se juntaram a esta ação, radicalizaram dramaticamente a situação. As manifestações assumiram um caráter incontrolável, ou seja, controlado por certas forças políticas", disse o primeiro-ministro ucraniano. Segundo ele, essas forças políticas têm a ilusão de que o regime existente pode ser derrubado. "Para atingir essa ilusão usam-se os métodos ilegais", disse Azarov.
E governo nega planos par Estado de Exceção
Protestos na Ucrânia: governo nega planos para estado de exceção
Onda de protestos foi motivada pela decisão do governo de se afastar das negociações com a União Europeia
O governo da Ucrânia negou nesta segunda-feira que
planeje implantar o estado de exceção no país devido aos protestos da
oposição e os violentos enfrentamentos que ocorreram ontem em Kiev e que
deixaram quase 200 feridos hospitalizados, entre policiais e
manifestantes. "As autoridades não pensam em decretar o estado de
exceção no país", disse à agência "Interfax" o porta-voz do Gabinete dos
Ministros, Vitali Lukianenko.
No início da manhã de hoje os opositores bloquearam
todos os acessos à sede do governo ucraniano, por isso os funcionários
não puderam chegar em seus postos de trabalho. Lukianenko não informou
se o primeiro-ministro, Nikolai Azarov, cujo cargo está sendo pedido
pelos opositores, conseguiu chegar ao seu gabinete.
Milhares de manifestantes passaram a noite na Praça da
Independência, onde levantaram barricadas para impedir uma eventual
tentativa de despejo da polícia.
Segundo a prefeitura de Kiev, um total de 190 pessoas
foram hospitalizadas após os violentos enfrentamentos registrados ontem
junto ao complexo de edifícios governamentais. A oposição denunciou que
os ataques foram realizados por grupos de provocadores para dar pretexto
às autoridades para reprimir os protestos pacíficas, que reuniram ontem
até meio milhão de pessoas no centro de Kiev.
A concentração de domingo foi o maior ato desde que
eclodiram os protestos pela decisão do governo ucraniano de renunciar à
assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia.
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• atualizado às 08h24
Protestos na Ucrânia: governo nega planos para estado de exceção
Onda de protestos foi motivada pela decisão do governo de se afastar das negociações com a União Europeia
O governo da Ucrânia negou nesta segunda-feira que
planeje implantar o estado de exceção no país devido aos protestos da
oposição e os violentos enfrentamentos que ocorreram ontem em Kiev e que
deixaram quase 200 feridos hospitalizados, entre policiais e
manifestantes. "As autoridades não pensam em decretar o estado de
exceção no país", disse à agência "Interfax" o porta-voz do Gabinete dos
Ministros, Vitali Lukianenko.
No início da manhã de hoje os opositores bloquearam
todos os acessos à sede do governo ucraniano, por isso os funcionários
não puderam chegar em seus postos de trabalho. Lukianenko não informou
se o primeiro-ministro, Nikolai Azarov, cujo cargo está sendo pedido
pelos opositores, conseguiu chegar ao seu gabinete.
Milhares de manifestantes passaram a noite na Praça da
Independência, onde levantaram barricadas para impedir uma eventual
tentativa de despejo da polícia.
Segundo a prefeitura de Kiev, um total de 190 pessoas
foram hospitalizadas após os violentos enfrentamentos registrados ontem
junto ao complexo de edifícios governamentais. A oposição denunciou que
os ataques foram realizados por grupos de provocadores para dar pretexto
às autoridades para reprimir os protestos pacíficas, que reuniram ontem
até meio milhão de pessoas no centro de Kiev.
A concentração de domingo foi o maior ato desde que
eclodiram os protestos pela decisão do governo ucraniano de renunciar à
assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia.
EFE - Agencia EFE -
e
http://noticias.terra.com.br/E também os Protestos na Tailândia
Face a um ultimato do líder dos protestos, primeira-ministra da Tailândia recusa demitir-se
Quatro manifestantes morreram morreram durante o fim-de-semana
Governo e oposição tailandeses mantiveram-se firmes
nas suas posições depois de, no fim-de-semana, confrontos violentos
terem causado quatro mortos – a primeira vez que houve vítimas na onda
de protestos que começou no mês passado – e mais de 150 feridos.
A primeira-ministra, Yingluck Shinawatra,
garante que não se demitirá, rejeitando um ultimato feito pela oposição.
Numa declaração televisiva, garantiu que “abrirá todas as portas” a uma
solução diplomática entre os seus opositores e os seus apoiantes. Mas
garantiu que não se demite, dizendo ainda que nesta altura não há calma
suficiente no país para eleições antecipadas, nem para a proposta do
líder dos manifestantes, um conselho do povo. “Não vejo como isso
poderia resultar com a nossa Constituição”, argumentou.
Do lado dos manifestantes, o líder, que é também membro do Partido Democrata, Suthep Thaugsuban,
tinha feito um ultimato, dando um prazo de dois dias para a demissão da
chefe do Governo, após uma reunião com Yingluck, patrocinada pelo
Exército. Manifestantes chegaram a tentar invadir uma esquadra de
polícia onde se encontrava Yingluck Shinawatra, obrigando as forças de
segurança a levá-la para um local indeterminado.
Os militares
estão a ser vistos como chave para a resolução da crise. Até agora
mantiveram-se neutros, mas analistas lembram que desde a década de 1930 a
Tailândia viu 18 golpes militares, alguns sem sucesso, outros com
sucesso. O exército levou à saída do anterior primeiro-ministro e irmão
da atual chefe de Governo, Thaksin Shinawatra, em 2006.
Panitan
Wattanayagorn, da universidade Chulalongkorn, diz que o exército tenderá
agora antes a pressionar os políticos. “Poderemos não ver um golpe
aberto como no passado”, disse o analista ao Financial Times. “Não será uma intervenção direta, a não ser que os confrontos fiquem muito feios.”
Esta
segunda-feira continuaram as manifestações com muito uso de gás
lacrimogéneo pela polícia na capital. Manifestantes dedicavam-se a
retirar, com cordas e as próprias mãos, as pesadas barreiras de cimento
em volta do gabinete da primeira-ministra.
No domingo, cerca de 70
mil apoiantes do Governo, os chamados camisas vermelhas, geralmente do
Norte do país, entre a classe média urbana e mais baixa rural,
concentraram-se perto do Estádio Nacional para apoiar a
primeira-ministra. Estudantes que saíam de uma universidade perto e os
camisas vermelhas envolveram-se em confrontos, e uma pessoa morreu com
um tiro disparado para o campus universitário. As outras três vítimas morreram em lutas, com armas de fogo e facas, na parte Leste da cidade, diz o Financial Times. Um grupo de estudantes terá ficado cercado na universidade, e só conseguiu de lá sair esta manhã.
Depois
dos confrontos, líderes dos camisas vermelhas dizem que não podiam
garantir a segurança dos seus apoiantes e estes começaram a deixar
Banguecoque em autocarros, diz a revista Time. Os manifestantes
são descritos como uma mistura de membros do Partido Democrata, na
oposição desde 2010, e como sendo provenientes da elite liberal e
apoiante da monarquia de Banguecoque, os “camisas amarelas”, e ainda
membros de uma seita budista.
Os dois grupos “acreditam em versões diferentes da democracia”, notava Thitinn Pongsudhirak citado no diário norte-americano Washington Post.
Os apoiantes do Governo querem ser ouvidos, e são uma esmagadora
maioria, que permite ao partido dos Shinawatra vencer eleições. Os
manifestantes dizem que “se a maioria eleita representa a vontade dos
corruptos, não funciona”.
Tudo isto tendo como pano de fundo um
monarca profundamente popular, mas que está a ficar mais velho e frágil.
Nesta crise, todos esperam o que dirá o rei Bhumibol Adulyadej. O
monarca é tido como o garante da unidade do país e tão respeitado que os
guias turísticos aconselham a que nenhum visitante pise uma nota que
por acaso vá a voar pelo chão, porque tem a imagem do rei. O rei deverá
falar no seu 86º aniversário, esta quinta-feira.
http://www.publico.pt
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