Premiê rejeita rótulo de 'Primavera Turca' em quarto dia de protestos no país
Na defensiva, Erdogan reduziu os protestos a ações organizadas por extremistas; 500 manifestantes foram detidos em Ancara nesta nesta segundo, enquanto um morreu
O premiê da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, voltou a reduzir nesta segunda-feira (3) os protestos contra seu governo
a ações organizadas por extremistas, rejeitando também o rótulo de "Primavera Turca", em comparação à Primavera Árabe
, onda de manifestações que tomou conta do Oriente Médio em 2011.
Aparentemente nervoso e na defensiva no quarto dia de
distúrbios, Erdogan atacou os repórteres que perguntaram se o governo
havia entendido "a mensagem" dos manifestantes. "Que mensagem? Quero
ouvir de você", disse Erdogan. As declarações foram feitas no mesmo dia
em que um grupo médico afirmou que um manifestante morreu por ferimentos
decorrentes do choque de um veículo contra uma multidão.
O premiê da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, concede coletiva em Istambul
A Turquia passa por seu quarto dia de choques entre
policiais e manifestantes em Istambul e na capital Ancara. As
manifestações começaram na sexta-feira por causa de um plano das
autoridades para fazer mudanças no parque Gezi, na praça Taksim, em
Istambul. Os protestos se tornaram a maior manifestação contra o governo
de Erdogan em anos, desafiando seu poder.
Os manifestantes, a maioria deles seculares, tomaram as
ruas frustrados com o estilo de Erdogan no poder bem como à resposta
pesada da polícia aos protestos. Alguns deles entraram em choque com a
polícia, mas a maioria permaneceu pacífica. Erdogan chegou a chamar os
manifestantes de um "bando de saqueadores".
Nesta segunda, a Confederação dos Sindicatos de
Trabalhadores Públicos da Turquia (Kesk) anunciou que realizará uma
"greve de alerta" na terça e quarta-feiras para protestar contra a
repressão contra manifestações contrárias ao governo nos últimos quatro
dias. "O estado de terror implementado contra protestos de massa pelo
país mostrou mais uma vez a aversão à democracia do governo do AKP
(partido governista)", disse o manifesto do Kesk, de tendência
esquerdista e que conta com 240 mil membros em 11 sindicatos.
Houve episódios de violência em Istambul na manhã desta
segunda-feira entre um grupo de manifestantes e a polícia. A agência de
notícias Dogan afirmou que a polícia disparou gás lacrimogêneo contra o
grupo na região próxima ao gabinete de Erdogan em Istambul. Os
manifestantes responderam atirando pedras.
De acordo com a agência, cerca de 500
manifestantes foram detidos durante a madrugada desta segunda depois que
a polícia paralisou uma manifestação que reuniu centenas em Ancara. A
TV Fox da Turquia afirmou que outros 300 foram presos em uma operação
semelhante em Izmir, a terceira maior cidade do país.
Estudante protesta no parque Gezi,na praça Taksim, em Istambul
Erdogan descreveu alguns dos manifestantes como "inocentes decentes que participavam ( dos protestos
) por seguirem informações das redes sociais", mas afirmou que os protestos eram organizados pelo partido de oposição
da Turquia e por grupos extremistas.
Ele também colocou a culpa dos protestos em grupos
"internos e externos" cujo único objetivo era prejudicar a Turquia, mas
que o serviço de inteligência do país estava trabalhando para
identificá-los e ameaçou responder.
"Vamos discutir isso com eles e vamos continuar seguindo, na verdade vamos acertar as contas com eles", disse.
A principal Bolsa de Valores da Turquia caiu 6,43 pontos
nesta segunda, enquanto investidores se preocupam com os efeitos
desestabilizadores que as manifestações poderão ter na economia.
Erdogan atenuou a importância do dado, dizendo: "É o mercado de ações, sobe e desce. Não pode sempre ser estável."
Ele também rejeitou qualquer comparação à Primavera
Árabe. "Já tivemos uma primavera na Turquia", disse, em alusão às
eleições livres no país. "Mas há aqueles que querem transformar essa
primavera em inverno."
"Fiquem calmos, isso tudo vai passar."
Enquanto isso, no Iraque, o primeiro-ministro Nuri
al-Maliki disse em comentários publicados no site oficial do governo que
estava preocupado com a segurança em decorrência da situação na
Turquia, afirmando que o país era uma "parte essencial da estabilidade
na região".
"Acreditamos que recorrer à violência vai aumentar o ciclo (de violência) na região, e pedimos contenção", disse.
Com AP
http://ultimosegundo.ig.com.br
Recep Tayyip Erdogan, traidor turco, pensou que nao ia sobrar para ele? vai se ferrar com muito bom gosto, muito bem feito, juntou com porcos farelo vai ter que comer.tem que pedir asilo à SIRIA, e o hesbollah que faça a segurança dele.kkkkkkkkkk
ResponderExcluirhahahahaha
ResponderExcluirBoa vai ter que pedir asilo a Hezb e ou a Síria e quem sabe os russos dão asilo a ele mas o usem como a própria bucha de canhão russa contra a própria Turquia hahaha
Breve veremos isso na America do Sul!
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