UND: O interessante a se notar, é o que sempre acreditei, de que a mentalidade de Guerra Fria jamais deixou de existir. O mesmo ex-general defende uma NOM não nos moldes ocidentais ,mas dentro do projeto de União Eurasiana. No final deste texto destaquei os pormenores.
Ex-general russo: América deve ser mantida como um alvo
Armas nucleares táticas "devem estar constantemente visando os Estados Unidos"
04 de março de 2013
O general aposentado russo Leonid Ivashov disse ao Pravda em uma entrevista
recente que a América deve ser visada por meio de
armas nucleares tácticas que "devem estar constantemente voltadas para os
Estados Unidos."
Leonid Ivashov. Imagem: Wikimedia Commons
Ivashov era ex-chefe de assuntos gerais do Ministério da
Defesa da URSS- União Soviética antes de se tornar vice-presidente da
Academia de Assuntos Geopolíticos.
"Armas
nucleares táticas que tem que estar constantemente ameaçando os Estados Unidos e
devem se tornar o fator que irá deter a agressão em grande escala. Segurando-o com uma arma - este é o impedimento ", disse Ivashov ao Pravda.Ru a editora-chefe Inna Novikova.
Ivashov passou a
explicar que a Rússia continua a ser suspeita da China como um aliado,
porque Pequim continua a tomar decisões com os Estados Unidos nas costas
da Rússia, mas que a China e a Rússia continuam a ser os principais
alvos de agressão geopolítica da América.
"Nos Estados Unidos, tudo é vice-versa. Em 18 de outubro de 2003, Bush assinou uma diretiva sobre o conceito de Prompt Global Strike. A prioridade não era um primeiro ataque em massa nuclear, mas um ataque com o uso de tecnologias de alta precisão. Bombas planadoras então colocado fora e um país é apresentado com um ultimato. Se este país não concorda, ele vai repetir tudo de novo. É claro que o primeiro alvo para este potencial ataque é a Rússia. Mas a Rússia - acidentalmente ou
não - pode lançar o seu arsenal estratégico nuclear ", disse Ivashov,
explicando como a Rússia e a China vai lutar para repelir um ataque dos
EUA.
"Para atacar a China ou a Rússia, mísseis de cruzeiro será usado. Um terço deles vêm com ogivas nucleares. Hoje em dia, quatro da classe "Ohio" submarinos, os maiores submarinos
norte-americanos, que tiveram 24 mísseis balísticos intercontinentais a
bordo, estão sendo reequipados. Eles removem os ICBMs e substituí-los com 158 mísseis de cruzeiro em cada sub.A mesma coisa acontece com "Virgínia" subs. Eles desenvolvem um míssil de cruzeiro estratégico, o leque de que não vai ser menos de 5.000 quilômetros. A sua velocidade será igual a duas velocidades sónicas. Será o tipo de armas que ninguém será capaz de destruir - nem a Rússia, nem a China ou qualquer outra pessoa ", disse ele.
Ivashov passou a argumentar que
único dissuasor da Rússia para a ameaça de um ataque dos EUA foram as
armas nucleares táticas que, "deven ser constantemente voltadas para os
Estados Unidos", sugerindo Cuba como um local potencial para tais armas,
um retrocesso alarmante para uma nova crise cubana de mísseis como a de 1962 , que
marcou o mais próximo momento em que o mundo veio a Terceira Guerra
Mundial e um holocausto nuclear potencial.
O ex-general expressou a necessidade de os líderes russos
a "reformatar o mundo" em um molde diferente para o modelo
anglo-americano, a fim de evitar um cenário de "desastroso" que seria
"catastrófico" para o planeta.
Ivashov chamado para o Conselho de
Segurança da ONU para ser expandido como um contrapeso à hegemonia
americana, acrescentando: "O próximo passo é desenvolver a euro-asiática
união continental, que inclui Rússia, China, Índia, Irã, Paquistão,
Afeganistão, Mongólia no âmbito da Organização de Cooperação de Xangai
".
Em essência, Ivashov está a re-iterar a chamada para um mundo
multi-polar para substituir o modelo de 'nova ordem mundial' liderada
por Estados Unidos, Grã-Bretanha e potências da OTAN. No entanto, o seu apelo para que a
modelo a ser imposta por armas nucleares tácticas destinadas diretamente
para os Estados Unidos é a certeza de preocupação stoke entre líderes
militares no oeste.
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Paul Joseph Watson é o editor e escritor de Infowars.com e Planet.com prisão . Ele é o autor de Order Out Of Chaos. Watson também é um hospedeiro para Infowars Nightly News.
MEU MODO DE PENSAR NESSE ASSUNTO:
ResponderExcluirO que os Europeus tem medo da Russia não vem de hoje, isso é antigo desde a URSS, se desintegraram mas, a RUSSIA, ficou com toda a tecnologia Nuclear, diminuiu a população mas militarmente continua sendo a mesma URSS antiga, a Europa sempre viveu sob o guarda Chuva nuclear dos Norte Americanos.
EUA e URSS com suas competições pos guerra para dominar o mundo, chegaram a isso que vemos agora, total desconfiança mútua entre os dois, nem mesmo com a Russia se abrindo 60% ao mundo democrático como se fala, porque nunca na minha vida assisti um dirigente preocupado com a população menos favorecida em tudo principalmente na saude, uma vergonha,Hoje estamos vendo uma Russia muito melhor, mas com a velha guarda doutrinada pelo regime antigo a querer passar aos novos dirigentes suas ideias ultrapassadas por esse patriotismo que nada tem a ver com nossas novas relações comerciais, o que vale é a primeira impressão e para retira-lo é muito dificil, por isso essa nova Russia que nunca tinha observado em sua abertura mas com grande desconfiança, talvés sendo pelo próprio temperamento dos mesmos doutrinados antigamente a mão de ferro, .
Ora, se meus familiares por exemplo que nos educam sendo eu um morador de moscou, claro que meus pais como velha guarda iriam me educar como os mesmos foram, e quem tem mais ou menos trinta anos para cima é que veio conhecer agora um pouco da liberdade, de expressão de costumes, de direitos e deveres, de suas defesas militares nacionais reestruturadas, mas com grande capacidade de construção de equipamentos militares a todo vapor, somente esses dois paises, sabem e estão sabendo onde o sapato está apertando, sempre digo que quem viveu naquela época sente saudade dos costumes antigos, mas agora é uma nova era para a Russia, crescendo economicamente como vemos, um povo com mais liberdade individual, liberdades economicas e comerciais, liberdade para ir e vir com isso gerando maior receita ao estado, isso incomoda muito para quem ficou no passado, antigos costumes que se perdem com o tempo, uma nova era na frente, e tomara Deus que os Russos não sejam decepcionados, que seja progresso daqui pra frente, nada de retrocesso, podemos ter uma liberdade individual, comercial, financeira, direito de ir e vir, mas com respeito as leis dos estados e aos seres humanos, que devem ser protegidos pelo Estado de qualquer maldade e ataque.
A Europa assim como os Russos lutaram juntos na segunda guerra mundial, e jamais nem pensar a voltarem a ser inimigos de novo,agora a herança que a Russia recebeu é muito tenebrosa, terá que lutar muito para amenizar essa rejeição que muitos paises ainda tem sobre a mesma, vamos falar claro medo de ser atacados em uma guerra pela mesma e vice versa, somos o que recebemos de educação e costumes, e ai é que está o maior complicador dessa desconfiança mútua que existe entre os mesmos, o povo Russo não estava acostumada com essa liberdade que tem hoje, e ai vem os saudosistas das antigas a buscar um retrocesso tanto dos Russos, como Europeus e Americanos que nunca foram desde a segunda guerra mundial de muitas amizades, culpa de quem? De Hitler que com suas loucuras levou o mundo a ser dividido por duas potencias antagonicas e poderosas militarmente, que teimam a continuar e não compartilhar sinceramente suas atitudes e amizades, é muito dificil reverter isso, mas torço de coração que a Russia não caia de novo em um retrocesso como a URSS antiga, jamais dara certo, caminharemos para o pior.
Hoje a Russia nova é muito mais conhecida e admiriada no mundo do que na época antiga, não conheciamos nada do passado URSS, tudo fechado, nada se falava, nada se sabia da mesma, e agora não, tudo é festa quando se comenta da Russia,todos querem conhece-la e o que se ver por aqui são elogios maravilhosos sobre seus costumes, salvo que eu esteja enganado, observei também que a população Russa e muito orgulhosa de seu País, mas também são humildes, muito mais do que os Europeus e Americanos, talves pelos anos e anos passados a que foram submetidos em seus costumes.