segunda-feira, 25 de março de 2013

Chiprolife: Salvo pelo gongo:

UND: Sinal de que os planos da elite global para impor o caos e depois aparecer com novo  sistema, não estão dando muito certo. Mas não é indicativo de que a crise terminou por conta disso.

Chipre e Eurogrupo chegam a acordo de resgate econômico

Acordo foi crucial para evitar colapso do sistema e o possível contágio.
Depósitos acima de 100 mil euros sofrerão perdas de até 40%.

Do G1, em São Paulo, com informações de agências*
O Eurogrupo, que reúne ministros de Finanças dos países que têm o euro como moeda, divulgou, na madrugada desta segunda-feira (25), que chegou a um acordo com as autoridades do Chipre com relação aos pontos-chave para um programa de “ajuste macroeconômico”. O acordo, em troca de um resgate de até 10 bilhões de euros, é apoiado por todos os países membros da União Europeia, disse o órgão.
O acordo foi crucial para evitar o colapso do sistema financeiro do Chipre e afastar a provável possibilidade de o país ter de deixar a zona do euro - o que não seria saudável para todo o grupo. Christos Stylianides, porta-voz do governo cipriota, disse que "evitamos uma falência desordenada que teria levado a uma saída do Chipre da zona do euro, com consequências imprevisíveis".
Na avaliação de analistas, o que mais incomoda o mercado é o modo como os líderes da região vinham lidado com a crise na pequena ilha do Mediterrâneo, que, mesmo respondendo por apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco monetário, foi suficiente para abalar a já frágil confiança dos mercado na zona do euro.
O acerto prevê que o Banco do Chipre, que concentra a maior parte dos depósitos "russos" e é um dos maiores do país, vai ser salvo, mas os depósitos acima de 100 mil euros sofrerão perdas de até 40%.
Christine Lagarde, diretora do FMI; Jeroen Dijsselbloem, chefe do Eurogrupo; e Olli Rehn, chefe da política Econômica e Monetária da União Europeia. (Foto: John Thys/ AFP)Christine Lagarde, diretora do FMI; Jeroen Dijsselbloem, chefe do Eurogrupo; e Olli Rehn, chefe da política Econômica e Monetária da União Europeia. (Foto: John Thys/ AFP)
Segundo o comunicado, os depósitos em bancos do Chipre abaixo de 100 mil euros estão garantidos. "Estas medidas irão formar a base para o restabelecimento da viabilidade do setor financeiro", afirma o texto.
Já o Banco Laiki, o segundo maior do país, deve ser fechado, com garantia para os pequenos correntistas, mas perda parcial para os depósitos acima dos 100 mil euros. A ideia de uma taxa sobre todos os depósitos bancários, de qualquer valor, prevista no plano inicial foi descartada.
O governo cipriota deve fornecer 5,8 bilhões de euros para o resgate de até 10 bilhões que a eurozona e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão conceder ao país mediterrâneo.
O acordo foi concluído horas antes do prazo final para evitar um colapso do sistema bancário, em uma tensa negociação entre o presidente Nicos Anastasiades e líderes da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
Sistema bancário atraente
O sistema bancário do Chipre e a atratividade do país a milionários podem ajudar a explicar a crise que vem ameaçando a econonomia cipriota – a pior em cerca de 40 anos. Para se tornar atraente para o capital estrangeiro, a ilha tem um dos regimes fiscais mais favoráveis da Europa. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o imposto sobre a renda de uma empresa no Chipre é de 10% – muito inferior à média europeia, entre 25% e 35%.
Os bancos cipriotas também oferecem taxas de remuneração muito maiores que as praticadas nos outros países da zona do euro e são conhecidos pelo pouco rigor no controle da origem do capital.
O peso do dinheiro russo na ilha é tão forte que o Chipre decidiu naturalizar alguns de seus investidores mais importantes, que podem se beneficiar do regime fiscal.
Segundo dados do Instituto Internacional de Finanças (IIF), no final do ano passado os depósitos nos bancos cipriotas somavam € 70 bilhões de euros. Desse total, 20 bilhões seriam de clientes não residentes na União Europeia – 85% deles russos ou ucranianos.
O Chipre não é formalmente considerado um paraíso fiscal, mas a pouca transparência do sistema bancário do país contribui para a desconfiança dos governos europeus e investidores internacionais. Há suspeitas de que os russos utilizam os bancos cipriotas para atividades ilegais, como evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
O Eurogrupo afirma ainda que o programa de resgate tem uma abordagem decisiva capaz de corrigir os desequilíbrios do setor financeiro da ilha mediterrânea. Em troca, as autoridades cipriotas reafirmaram seu compromisso em intensificar os esforços nas áreas de "consolidação orçamental, reformas estruturais e privatizações", afirma o comunicado.
Para a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o acordo oferece a base para restaurar a confiança no sistema bancário do país, um ponto fundamental para impulsionar o crescimento.
"Ele [o acordo] aborda de modo direto o problema central do sistema bancário por meio de uma estratégia clara, que garante a sustentabilidade da dívida e não coloca uma carga excessivamente pesada sobre o contribuinte cipriota", afirmou Lagarde, em nota divulgada na noite do domingo (24).
Para ela, o acordo preliminar fechado no domingo entre o Chipre e a 'troica' - União Europeia, Banco Central Europeu e FMI - fornece um "plano amplo e crível para lidar com os atuais desafios econômicos no país".
Já para Jeroen Dijsselbloem, chefe do Eurogrupo, o novo acordo “põe fim à incerteza” na ilha mediterrânea e na zona do euro. “Foi muito difícil o caminho que nos levou até aqui”, acrescentou.
“É um bom acordo e é conclusivo”, disse o ministro de Economia da Espanha, Luis De Guindos, no final da reunião. Ele ressaltou ainda que “é bom para o Chipre e bom para o conjunto da união monetária”.
O acordo, segundo De Guindos, “acaba com todas as dúvidas e garante os depósitos inferiores a 100 mil euros. Estabelece condições adequadas do ponto de vista do tratamento da economia cipriota e demonstra que quando queremos, somos capazes de um acordo”.
O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, disse que se sente “aliviado” com o acordo. Schäuble pediu realismo ao Chipre na sua chegada à reunião e salientou que o acordo não dependia do Eurogrupo, mas do país mediterrâneo.
(*) Com informações do AP, do Valor Online e da BBC
G1

7 comentários:

  1. "Depósitos acima de 100 mil euros sofrerão perdas de até 40%" ou seja, só os ricos vão ser confiscados, até que não foi tão ruim assim.

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    1. Hipocrita do cara******lho, não é por ter 100 Mil no banco, que podemos aceitar que uns filhas da pu**ta nos tire dinheiro, o dinheiro é deles. Certeza que entre essas pessoas , tem ali pessoas que para conquistar esses 100 Mil teve de trabalhar anos e anos.
      seu hipocrita! não sou de desejar mal a ninguém, mas desejo a VOCÊ que um dia vc senti na pele o mesmo que mtos ali estão passando. pode ser que vc tenha dinheiro no banco, e lhes tire TUDO. NUNCA SE SABE, NÃO É MESMO MEU CARO?!! Ninguém sabe o dia de amanhã.

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    2. Elias, por acaso o Collor e a Zélia tomaram seu dinheiro? é por isso que vc ficou tão putinho?
      rsrsrsrrskkkkkkkkkkkkkkksrsrsrsrrsrsrsrskkkkkkkk

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  2. É, agora essa classe que está sendo atingida, vc acha que eles vão ficar quietos? Isso pode ser bom, mas vão torpedear muitas coisas em Chipre. De um modo ou outro quem é atingido vai gritar.Estão tapando o sol com a peneira com estes resgates sem fim. Parece com uma casa caindo aos pedaços reforça aqui e ali, porém quando arruma aqui cai lá, uma hora cairá tudo em cima de quem estiver por baixo assim vejo. Solucionar a questão isso ninguém toca no assunto.
    Abraços

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  3. Tem alguma coisa errada no que "achamos que sabemos" em relação a essas teorias conspiratórias no que se refere a quebras econômicas de países, etc, etc, etc. Estou começando a "achar" (achismo barato) que tão cedo nações como os EUA irão chegar a quebrar meeeeessmo! Se querem que o Chipre "quebre" e com isso a coisa se alastre pelo mundo, porque razão, por exemplo, "O acordo foi crucial para evitar o colapso do sistema financeiro do Chipre e afastar a provável possibilidade de o país ter de deixar a zona do euro e tudo voltar a se restabelecer ? Desculpe a minha ignorância que geralmente norteia minhas insignificantes observações. Alguém me explica ?
    Grato
    ANÔNIMO, o original!

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  4. Mas se vc considerar que Chipre é um pais que nao produz quasenada mais voltada pra agricultura de citricos e o setor industrial de exportação ´q que da sustento a essa economia, e vive de turismo, a maioria da população vivia de rendimentos de depósitos bancarios e investimentos, resumindo, essa taxação de 40 por cento vai pegar a grande maioria da população. imagina se agora as poucas idustrias que se situam em chipre vao querer continuar ali...........

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    1. vc acredita mesmo que a maoiria da população do Chipre tem 100.000 euros na conta?

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