sexta-feira, 26 de abril de 2013

Torna-se mais grave a guerra informativa contra a Síria

Voz da Rússia



síria, guerra informativa


A mídia ocidental e alguma mídia árabe estão a travar uma extensa guerra informativa contra a Síria usando os meios mais modernos. A sua particularidade é o fluxo de informação destinado a desacreditar o poder legal.

Isso foi objeto de uma declaração efetuada na terça-feira pelo presidente do comitê da Duma de Estado para a política de informação, tecnologias de informação e comunicações Alexei Mitrofanov numa sessão alargada do comitê que contou com a presença de uma delegação síria chefiada pelo ministro da Informação Omran az-Zoabi.
Por sua vez, Omran az-Zoabi confirmou que, segundo as suas informações, 85 por cento dos rebeldes são estrangeiros e que a guerra informativa se transformou hoje na arma principal dos mercenários neste conflito armado.
A torrente de mentiras absurdas sobre a Síria não tem precedentes, mesmo pelos padrões da guerra informativa moderna, e serve como a melhor prova sobre os esforços e os meios financeiros que lhe são atribuídos. Entretanto, a mídia oficial síria está praticamente desprovida da possibilidade de transmitir ao mundo a verdadeira imagem dos acontecimentos, referiu Alexei Mitrofanov:
“Aquilo que se passa agora à volta da Síria é, sem dúvida, uma guerra informativa mundial. Nela são tomadas medidas para que a informação do outro lado não tenha qualquer difusão no resto do mundo. Basta dizer que hoje as televisões sírias não têm acesso aos satélites estrangeiros, eles estão praticamente bloqueados. Contudo, a visita do ministro da Informação da República Árabe da Síria a Moscou é um rompimento desse bloqueio, é uma tentativa de contar uma outra verdade. Quem se dedica a observar o conflito compreende que a situação real na Síria é hoje diferente da que é apresentada pela mídia ocidental. Nos últimos três meses, o exército tem estado a levar a cabo uma bem-sucedida operação contra os rebeldes vindos de fora, ele compreendeu a força que tem e está a operar de uma forma segura. Entretanto, a mídia ocidental afirma que os rebeldes estão quase a tomar Damasco, dentro de mais um dia ou dois.”
Além disso, alguns canais televisivos ocidentais e árabes até sabem com antecedência quais serão os locais dos possíveis atentados terroristas, declarou Omran az-Zoabi, e por isso poderão ser considerados, sem qualquer dúvida, como cúmplices do derramamento de sangue na Síria:
“A Arábia Saudita e o Qatar ofereceram muito dinheiro a cidadãos sírios, incluindo jornalistas, para que eles se passem para o outro lado. Infelizmente, por vezes eles conseguem recrutar as pessoas. Porém, a maioria dos jornalistas se recusou a fazer o jogo deles. Ainda antes de eu me tornar ministro da Informação, eu disse numa entrevista a uma jornalista da televisão Al Arabiya que ela tinha transmitido a notícia sobre uma explosão ainda antes de ela acontecer. Neste momento, nós seguimos as transmissões televisivas: quando eles começam a falar de uma explosão, sobre uma bomba ou sobre as vítimas, nós sabemos que isso não está a acontecer nesse momento, mas está para muito breve.”
Omran az-Zoabi sublinhou que dezenas de canais de televisão e de rádio sírios estão sob ameaça – muitos responsáveis por programas estão presos e há jornalistas que não se apresentam ao trabalho por temerem pelas suas vidas.
Voz da Rússia


E apesar de tensão crescente quanto a Síria...

EUA vão continuar a negociar com a Rússia sobre a Síria


EUA, Síria, Rússia, negociações

© Voz da Rússia

As autoridades norte-americanas pretendem continuar as consultas com a Rússia sobre a questão síria, declarou esta sexta-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Apesar de não concordarmos com a posição da Federação da Rússia em relação a esta questão, pretendemos continuar a discutir com Moscou, bem como com os membros do Conselho de Segurança da ONU, a questão da essência do regime de Assad", declarou ele em um briefing em Washington.
Além disso, Washington irá trabalhar com os parceiros, aliados e a oposição síria para determinar finalmente se as armas químicas foram utilizadas na Síria.
EUA, Síria, Rússia, negociações

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