UND: Abaixo constitui pesquisa sobre algumas das principais regiões separatistas nas Américas e Europa.
Principais movimentos separatistas no Continente Americano e na Europa
Quebec-Canadá
Cerca de 80% da população do Quebec é descendente de franceses. A
população de Quebec é em sua maioria católica, ao contrário do resto do
país, em que a população em sua maioria é protestante e utiliza o idioma
inglês. Outra forte característica é a arquitetura que é muito
influenciada pelo estilo francês.
No Quebec há uma grande concentração de franceses, já que por
conseqüência da rivalidade entre franceses e ingleses, as tendências
separatistas sempre estiveram presentes na história do Canadá.
Em 1969
ocorreu o reconhecimento e a oficialização da língua francesa no Quebec.
Onze anos depois ocorreu um plebiscito para ocorrer o separatismo do
Quebec, porém a maioria da população votou contra.
Em 1987,
os separatistas conseguiram ter maior autonomia sobre a política e a
economia da província. Esse acordo levou à população de outras
províncias a se questionarem sobre os direitos adquiridos.
EUA: Texas
Apesar da imprevisibilidade da situação financeira atual nos EUA, muitos dos seus 50 Estados vem fazendo petições públicas por independência, a última onda foi nos últimos meses. O estado norte americano que mais contabilizou apoio a possível secessão foi o Texas. Em um link aqui em meu blog segue uma matéria sobre.
O Texas é um dos 50 estados dos Estados Unidos, localizado na região sudoeste do país.
O Texas foi explorado e colonizado inicialmente pelos espanhóis. Passou ao controle mexicano quando o México tornou-se independente da Espanha, em 1821. A crescente migração de norte-americanos para o Texas fez com que movimentos pró-secessão do México crescessem. Em 1836, uma rebelião em Álamo
foi extinguida pelos mexicanos, que mataram todos os norte-americanos
participantes desta rebelião - com exceção de algumas mulheres, crianças
e escravos. Os mortos em Álamo tornaram-se heróis no Texas e nos
Estados Unidos. Ainda no mesmo ano, o Texas tornou-se independente do
México, tornando-se uma república. Nove anos depois, tornou-se um estado norte-americano, sendo admitido como o vigésimo oitavo estado da União em 29 de dezembro de 1845.
Bolívia- Santa Cruz- Nação Camba
O Movimento Nação Camba de Libertação (MNC-L), em castelhano Movimiento Nación Camba de Liberación, é uma organização que alegadamente busca maior autonomia para a região não-andina da Bolívia, em especial, o departamento de Santa Cruz, maior região do país, porém que publicamente reivindica o separatismo dessa região e a criação de um novo país.
O movimento tem como tropa de choque a "União da Juventude
Crucenhista", é formado basicamente por jovens das classes média e alta
de Santa Cruz, que se identificam enquanto "brancos", tendo um caráter
fortemente anti-indígena,1 que classificado por analistas de esquerda como Emir Sader como "de inspiração nazista e fortemente racista".2
Durante o auge da crise política de setembro a outubro de 2008 atacaram
prédios públicos, instalações governamentais e pessoas que apoiavam o
governo constitucional.
No Brasil o processo separatista recomeçou em 1992, com o Movimento “Sul é o Meu País” em defesa da “autodeterminação do povo sulista”. E para defender a causa sulista citam fatores políticos, tributários, econômicos,
geográficos, culturais, sociais, morais e históricos para a criação da nova nação. A República do Sul do Brasil tem como ideia formar-se com a junção dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Na Europa
Abaixo, uma lista com alguns movimentos separatistas na Europa:
País Basco, na Espanha e na França
Catalunha, na Espanha
Galiza, na Espanha
Córsega, na França nidos
Sardenha, na Itália
Escócia, no Reino Unido
Irlanda do Norte, no Reino Unido
Chechênia, na Rússia
Ossétia do Sul, na Rússia
Galiza, na Espanha
Córsega, na França nidos
Sardenha, na Itália
Escócia, no Reino Unido
Irlanda do Norte, no Reino Unido
Chechênia, na Rússia
Ossétia do Sul, na Rússia
Daguestão, na Rússia
País Basco
Mural nacionalista irlandês em Belfast,
mostrando solidariedade com o nacionalismo basco
|
É
um território que, apesar do nome, não é um país independente, mas uma
área de 20 mil quilômetros quadrados entre a Espanha e a França onde
vivem os bascos.
Estabelecido
ali há mais de 4 mil anos, esse povo conservou boa parte dos seus
traços culturais originais, especialmente o nacionalismo e a língua, que
não tem parentesco com nenhuma outra. eles
assistiram a suas terras serem invadidas por romanos, visigodos,
francos, normandos e mouros. Gradativamente, foram expulsos das terras
baixas aos pés dos Pirineus, até que, no século 15, a França e a Espanha
dominaram a região.
Catalunha (em catalão Catalunya; em castelhano Cataluña; em occitano Catalonha;) é uma comunidade autónoma da Espanha, situada a nordeste da península Ibérica. Ocupa um território de cerca de 32.000 km², limitada a norte pela França e por Andorra, a leste com o Mar Mediterrâneo, a sul com a Comunidade Valenciana e a oeste com Aragão. A capital da Catalunha é a cidade de Barcelona. A Catalunha é reconhecida como uma nacionalidade no seu Estatuto de Autonomia, enquanto o artigo segundo da Constituição Espanhola se refere a nacionalidade, reconhecendo e garantindo o direito à sua autonomia.
Referendo sobre a independência da Catalunha em 2014
Este referendo foi anunciado no dia 12 de Dezembro de 2013 , pelo Presidente da Generalitat,
Artur Mas (CiU, primeira força política na região), e contou com o
apoio dos partidos representados por Oriol Junqueras (ERC, Esquerda
Republicana, segunda força política mais votada), Joan Herrera (ICV,
Iniciativa pela Catalunha, quinta força política), Joana Ortega e Ramon
Espadaler (UDC, União Democrática da Catalunha, parceiros de coligação
da CiU), Joan Mena (EUiA, Esquerda Unida e Alternativa, parceiros
políticos de coligação com ICV) e David Fernández e Quim Arrufat (CUP,
Candidatura de Unidade Popular, nona força política). O apoio destes
partidos à realização do referendo confere uma maioria de 88 deputados
dentro dos 135 do Parlamento catalão.
O referendo que se pretende realizar a 9 de Novembro de 2014 tem um
formato binomial: "Quer que a Catalunha seja um Estado?"; "Se sim, quer
que este Estado seja independente?". O Governo central espanhol,
presidido por Mariano Rajoy (Partido Popular), já indicou que fará tudo o
que está ao seu alcance para impedir que se realize.
A Escócia é uma das nações que integram o Reino Unido . Ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha, limita com a Inglaterra ao sul e é banhada pelo Mar do Norte a leste, pelo Oceano Atlântico a norte e oeste e pelo Canal do Norte e pelo Mar da Irlanda
a sudoeste. Ademais de parte da Grã-Bretanha, o território escocês
inclui mais de 790 ilhas. O mar territorial adjacente no Atlântico Norte
e no Mar do Norte contém as maiores reservas de petróleo da União Europeia. A capital Edimburgo é um dos maiores centros financeiros europeus.
O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União
formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a
criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e
jurisdição separados para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional escocesas desde a união.
E região fará referendo sobre sua autodeterminação em setembro de 2014:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/escocia-decide-sobre-independencia-em-18-de-setembro-de-2014.htmlIrlanda do Norte
Leia mais sobre em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irlanda_do_Norte
França -Córsega
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rsega
Itália- Sardenha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sardenha
portuguese.ruvr.ru/2014.../veneza-considera-independencia-3495/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%ADcia_%28Espanha%29
Bélgica- Flandres ao norte e Valônia ao sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/Flandres
Bósnia e Herzegovina- Rep.Sérvia da Bósnia ( na cor salmão )
pt.wikipedia.org/wiki/República_Sérvi
Antiga Iugoslávia: Separatismo sérvio na Bósnia. Rep. Sérvia da Bósnia almeja se separar da entidade Bósnia-Herzegovina
Moldávia- Transnístria
pt.wikipedia.org/wiki/Moldávia
Rússia: Além da Crimeia- outras regiões separatistas principais dentro da Fed. Russa.
O Cáucaso, uma zona geoestratégica, é considerado um verdadeiro barril de pólvora com suas repúblicas separatistas e conflitos de múltiplos componentes étnicos.
Cáucaso do Norte
Daguestão - A maior república do Cáucaso russo, de maioria
muçulmana, foi cenário, a partir de 1999, de incursões de rebeldes
chechenos que causaram centenas de mortos.
O segundo conflito bélico russo-checheno, em outubro de 1999, começou
depois da incursão no Daguestão de um grupo de combatentes chechenos
liderado pelo chefe de guerra Shamil Basayev. Moscou respondeu então com
uma vasta ofensiva militar.
Os atentados contra os representantes das autoridades, principalmente policiais, continuam sendo freqüentes nesta região.
Chechênia - A Chechênia proclamou unilateralmente sua independência em novembro de 1991, um pouco antes da queda da URSS.
Em 1994, o presidente russo Boris Yeltsin empreendeu uma operação
militar na Chechênia na qual seu exército sofreu uma derrota. O acordo
de Jasiaviurt, que pôs fim a 21 meses de guerra (mais de 50 mil mortos),
congelou o problema do status da Chechênia, independente de fato.
Em 1º de outubro de 1999, as forças russas voltaram a entrar na Chechênia para realizar uma "operação antiterrorista".
A campanha deveria durar alguns meses, mas o conflito perdurou e se
estendeu além do território checheno: na Ossétia do Norte, onde Basayev
reivindicou a tomada de reféns na escola de Beslan (331 mortos em
setembro de 2004), e em Moscou, com um seqüestro no teatro de Dubrovka
(outubro de 2002, 130 reféns mortos).
O então presidente russo, Vladimir Putin, organizou em 2003 um
referendo constitucional e eleições presidenciais. O final da "operação
antiterrorista" foi anunciado em janeiro de 2006. Apesar de a região
gozar de certa normalização institucional e se achar em plena
reconstrução, prosseguiram os enfrentamentos com os rebeldes.
O número um de fato desde o assassinato de seu pai, o presidente
Ajmad Kadyrov, em maio de 2004, o ex-rebeldes Ramzan Kadyrov se
converteu, em abril de 2007, no presidente da Chechênia.
Inguchétia - Esta vizinha da Chechênia é uma das repúblicas
mais pobres da Rússia. Ligados ao chechenos, os inguchétios foram, como
eles, deportados em 1944 por Stalin "por colaboracionismo" com a
Alemanha nazista.
A Inguchétia, que permaneceu à margem do conflito checheno, sofreu
mesmo assim seqüestros, assassinatos e atentados contra suas forças de
ordem. Em junho de 2004, um ataque de Basayev na Inguchétia causou 90
mortos, em sua maioria membros das forças de segurança.
Presidente da Inguchétia desde 2002, Murat Ziazikov comanda uma repressão brutal.
Ossétia do Norte - Os ossetas estão divididos em dois Estados,
Geórgia, a que pertence a Ossétia do Sul, e a Rússia, da qual faz parte
a Ossétia do Norte, e é onde se encontra a principal base russa no
Cáucaso.
Em 1992 um conflito (mais de 500 mortos) opôs a Ossétia do Norte à maioria cristã da Inguchétia.
A Ossétia do Norte também sofreu as conseqüências do conflito
checheno, com a tomada de reféns de Beslan. Os ossetas acusam a minoria
inguchétia muçulmana de fomentar terrorismo na região.
Transcaucásia
Geórgia- Ossétia do Sul - Em janeiro de 1992, depois de um conflito
armado com a Geórgia, os ossetas do sul se pronunciaram em referendo por
sua independência da Rússia e união à Ossétia do Norte.
Em virtude de um acordo de cessar-fogo concluído em junho de 1992
entre a Rússia e a Geórgia, uma força de interposição tripartite
(ossetas, georgianos e russos) foi posicionada na fronteira entre
Géorgia e Ossétia do Sul. Mas os incidentes continuaram.
O presidente georgiano Mikhail Saakashvili sempre disse que queria
recuperar essa posição sob sua autoridade. Um grande número de ossetas
do sul possui cidadania russa e a economia do território depende da
Rússia, país ao qual as autoridades separatistas querem se unir.
Geórgia-Abkházia - Em 1992 a região georgiana da Abházia, situada às margens do Mar Negro, proclamou unilateralmente sua independência.
Um ano de guerra entre separatistas e forças georgianas, que acabou
na vitória dos abkházios com o suposto apoio da Rússia, deixou milhares
de mortos.
A manutenção da paz na zona está a cargo de soldados russos. Geórgia-Adjária- Depois
de ter obtido em 2004 a volta da república autônoma de Adjária sob
autoridade de Tbilisi, o presidente Saakashvili afirmou que a Abkházia e
a Ossétia do Sul deviam seguir seus passos.
Os separatistas rejeitaram um plano alemão, proposto em julho de
2008, para resolver a contenda. O presidente abkházio, Serguei Bagapch,
anunciou seu apoio a seu colega osseta.
Em disputa - Nagorno Karabakh - Encrave com maioria armênia no Azerbaijão,
Nagorno Karabakh foi cenário de um conflito sangrento no início dos anos
1990 quando a União Soviética se desintegrou.
O encrave permanece desde o cessar-fogo de 1994 sob controle dos
armênios. Mas ainda prosseguem os incidentes entre as forças armênias e
azeris.
Fontes de pesquisa UND:
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