sábado, 25 de maio de 2013

Conferência para nada. É assim que será esta conferência de paz para a Síria

UND: Já começa com letra morta qualquer negociação que visa interromper a guerra civil em curso na Síria.

No contexto sírio, Assad quer participar enquanto oposição faz a linha de alguns, que não querem negociar com aqueles que acusam estar com as mãos sujas em sangue ou seja ,os representantes do governo Assad.

No contexto global, o que vemos é um clima de disfarces , mas  o que está pleno é que há uma má vontade das grandes nações em buscar um entendimento real. Enquanto isso a agenda segue para cada grupo interessado na sangria da Síria e  assim alicerçam o caminho  por onde EUA, Rússia e China chegarão a Teerã . É daí que alguns destes  ligados aos EUA torcem o nariz em ter o Irã envolvido em negociações para paz na Síria.

França descarta participação do Irã em negociações de paz síria

Rússia propôs que o Irã seja incluído na conferência de paz, mas ministro francês disse que a com a presença do Irã na Síria, o país não tinha lugar na mesa de negociações

  Via :Reuters |


Reuters

O ministro das Relações Exteriores da França, descartou neste sábado (25) a participação do Irã em uma proposta conferência de paz para a Síria, dizendo que Teerã estava envolvido no conflito e não tinha nenhum desejo de paz.

AP

O ministro francês, Laurent Fabius
Laurent Fabius receberá o chanceler russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, em um jantar na segunda-feira para discutir como fazer com que o presidente sírio, Bashar al-Assad, e a oposição síria participem das negociações em Genebra.
Falando a bordo de um avião francês a caminho de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Fabius disse que não havia "varinha mágica" para trazer as partes em conflito à mesa de negociação, mesmo parecendo que o governo de Assad tenha concordado em participar.
A Rússia disse que o Irã deve ser incluído na conferência de paz, que foi proposta em conjunto por Moscou e Washington e poderia ser convocada nas próximas semanas. Mas Fabius disse que a presença do Irã na Síria através de seus oficiais que estavam "dirigindo operações" e por meio de seu aliado Hezbollah mostrou que o país não tinha lugar na mesa de negociações.
"Sim, os russos querem que o Irã tome parte em Genebra, mas nós nos opomos, porque o Irã não está atrás de uma solução política e, pelo contrário, lançou-se diretamente na batalha."
O Irã nega que tenha forças na Síria apoiando o exército de Assad, dizendo que as acusações foram inventadas pelos "verdadeiros inimigos da Síria".

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