“Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis.“ Mayer Amschel (Bauer) Rothschild
Todo
aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor
absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a
totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra,
por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos
expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão.” James
Garfield – Presidente Americano, 1881.
Poucas
semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas
aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o
único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante.
Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou
argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C.,
quando pela primeira vez**tem-se
registro da “usura”. Entre as várias definições do Aurélio para usura
encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia.
Dois imperadores
romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de
reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres
e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em
48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o
disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou
assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus
bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana
das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel.
Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham
vários milhões de dólaresem dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente
oprimido e controlado pelo Sanhedrin,
vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes.
Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e
expor a conduta sacrílega de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram
a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando
expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando
monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A
cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com
mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos
contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança
de juros sobre os empréstimos, e com base nos ensinamentos e na
doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino, afirmou que “o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida.” De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava
com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e
controlar os oprimidos com os “castigos” e as “bênçãos” do Todo
Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje
é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época,
vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica
resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito
pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending,
ou “empréstimo baseado em reserva fracional” ou “empréstimo sem
cobertura ou lastro”. Embora de enunciado complexo, a prática é muito
simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e
transformou-se namaior fraude de todos os tempos, principal responsável
pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução
sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os
chamados “ciclos econômicos”, nada mais é do que a identificação dos
períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o
mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
A
prática do “empréstimo sem lastro” continuou se expandindo antes mesmo
do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e
prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não
serem roubados. Logo esses negociantes — na realidade meros agiotas —
perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar
seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a
emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao
ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia
foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos
hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande
mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo
osmoneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O usurário e a sua mulher – Quentin Matsys, 1514 – Óleo sobre madeira – Museu do Louvre – Paris
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco
da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era
controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que
utilizaram o mote “people’s bank” (banco do povo), para praticar toda
sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da
Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela
própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da
criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no
Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra
rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos
os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais
lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos
comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos
de nações inteiras.
Em
suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as
finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a
nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade
de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas
financeiras.
Meyer Amschel Rothschild (1743 – 1812)
No
início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da
Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer1, ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou deRothschild, pois a insígnia na porta da sua loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa
“escudo vermelho” em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou
seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e,
ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial
da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e
reinos.
Rothschilds
O mais velho, Amschel, ficou em Frankfurt;
Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl
para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais
poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos
seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e
poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus
correligionários exercem — e continuam exercendo — poder sobre a
sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.
“Os
judeus, que são algo como nômades, nunca até agora criaram uma forma
cultural por si mesmos, e até onde eu posso ver, nunca o farão, uma vez
que todos os seus instintos e talentosrequerem uma nação mais ou menos civilizada como hospedeira para o seu desenvolvimento.“ C. G. Jung - The State of Psychotherapy Today, Collected Works (Routledge), vol. 10 (1934).
Já
donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os
países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos
financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando
por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o
crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims.
Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central
no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a
primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes
os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco,
entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre
ressurgia.
Já
donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os
países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos
financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando
por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o
crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims.
Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central
no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a
primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes
os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco,
entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre
ressurgia.
Foi
durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o seu
mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal
assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados
Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família
plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou
vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln
desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo
figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro.
Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma
sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos
funcionários do governo americano eram membros. O fim da guerra civil
abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no
sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e
todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos
depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque.
Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à
América com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para
gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro americano.
Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn &
Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para
cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de “peixes
grandes” do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o
humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff
tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias
de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi no período
pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a
florescer para se transformar no colosso da atualidade.
Com
a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas de ferro
para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da
nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas
têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não
havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild
ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da
vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros
comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a
monarcas, governos e parlamentares.
O
jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D.
Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos
Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje
a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da
empresa em inglês: S.O. – leia-se ESSO), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company,
que consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da
Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de
tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall
Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers2,Goldman-Sachs e
outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro,
todos eles desde aquela época controlados pelos Rothschild. É possível
resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o “chefe” do mercado
financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos.
Assim foi preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com
seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros
financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de
mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora
eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação.
Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle
financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250
anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending (“empréstimo
sem lastro”), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das
vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de
custódia (brokerage and escrow houses)
espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a
monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de
financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a
duplicação de seus lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse3.
Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro.
Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos
centrais do mundo — voltados unicamente para o lucro e não para a
administração da economia dos seus respectivos países — e com a
inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes
determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se
tornar o pais mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera
coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a
cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por desencadear a
revolução que criou os EUA.
Benjamim
Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII,
artífice da aliança com a França que auxiliou a independência americana,
afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava financiar a
nova república americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending): “É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se chama Colonial Script4.
Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da
indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os
consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de papel,
controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar juros a ninguém“.
O
controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no
Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares abypassar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aosmoneychangers.
Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população
do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o
congresso americano promulgasse uma peça de lei específica. Como
conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que
assinasse o projeto de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco
Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como “Fed”, várias
vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA.
Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado,
operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou
proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi
oposicionada por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais
acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou
a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas
de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se
tornaram proprietários do Federal Reserve System.
Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos
incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada
bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus
acionistas. Some-se a isso o fato de que o congresso americano concedeu
ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury)
sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer
cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos
afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas
governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo
americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador
de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco
Central Americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de
bancos internacionais e pessoas físicas unicamente dedicados a
perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a
revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Rothschild Bank of London
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York (*)
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Banks of Italy
Goldman, Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank of New York
First National Bank of New York
James Stillman
National City Bank of New York
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce, New York
A.D. Jiullard
Hanover National Bank, New York
Jacob Schiff
Chase National Bank, New York
Thomas F. Ryan
Paul Warburg
William Rockefeller
Levi P. Morton
M.T. Pyne
George F. Baker
Percy Pyne
Mrs. G.F. St. George
J.W. Sterling
Katherine St. George
H.P. Davidson
J.P. Morgan (Equitable Life/Mutual Life)
Edith Brevour
T. Baker
(*) A Lehman Brothers pediu concordata em setembro de 2008, através da Seção Onze do U.S. Bankruptcy Code (Chapter Eleven)
Veio o Vigésimo Século e os moneychangers,
sempre representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam
firmemente estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do fractional reserve lending (empréstimo
sem lastro) em todas as grandes capitais européias. Era a hora de
devotar atenção total aos Estados Unidos da América, a nova nação
emergente do mundo. Ainda não existia um banco central americano, pois
as várias tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram
infrutíferas.
Finalmente,
em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do congresso em que apenas
três senadores retornaram à capital, Washington, para votar, foi
perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo americano de
que se tem notícia. Sob a presidência de Woodrow Wilson, um democrata
que chegou ao cargo alardeando a bandeira de nunca permitir a criação de
um banco central, foi promulgado o Federal Reserve Act (Ato
da Reserva Federal), que instituiu um banco central privado,
“disfarçado”, não apenas para dominar a emissão de moeda mas também para
cobrar juros sobre essa emissão. Nada mais do que a milenar prática da
usura. Uma verdadeira quadrilha estava em ação naquela época, dedicada a alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro), que incluía J.P. Morgan (John Pierpont Morgan)5 e que serviria de fundamento para a passagem tranqüila da legislação que criou o Federal Reserve Bank,
o banco central dos Estados Unidos. Todos foram escolhidos a dedo pelos
Rothschild e preparados para esse desfecho em 1913. Já famoso e muito
rico, J.P. Morgan, que circulava com desenvoltura em todos os altos
escalões do governo americano, começou a procurar um futuro presidente
que apoiasse as idéias dos moneychangers de
criar um banco central privado, com a finalidade primígena de lucro.
Foi assim que conheceu Woodrow Wilson, então reitor da universidade de
Princeton, no estado de Nova Jérsei.
O Federal Reserve System foi
o desdobramento direto dessa aproximação de Morgan com Woodrow Wilson,
mesmo diante das várias e infrutíferas tentativas de criar um banco
central nos EUA ao longo do século XIX e que resultaram em pelo menos
dois presidentes assassinados por oporem-se a essa idéia. O simples
apoio de Wilson às idéias dos moneychangers constituiu um ato de alta traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto teria sido o seguinte: “Todos
os nossos problemas econômicos seriam solucionados se apontássemos um
comitê de seis ou sete figuras públicas e homens espirituosos como J.P.
Morgan para cuidar dos assuntos de nosso país.” Essa assertiva confirmou as circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangersestavam prestes a praticar para adquirir o controle fiscal e monetário dos Estados Unidos.
O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota, declarou: “Aqueles
que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos dos
negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis
bancárias e monetárias.” Os inocentes cidadãos americanos foram mais
uma vez tragados para a noção da criação de um banco central e a
conseqüente escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode
Island, se tornou o líder da National Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan.
A
finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso
americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar quaisquer
problemas que surgissem da oposição à intenção primordial de lucro
financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais abastadas
famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua filha casou-se
com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco filhos: John,
Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence, Winthrop e
David, depois dono e chairman do Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich embarcou num tour de
dois anos pela Europa, para consultas com os bancos centrais do velho
continente (Inglaterra, França e Alemanha). Somente a viagem custou aos
cofres públicos americanos cerca de US$ 300,000.00, uma soma fabulosa
para aqueles tempos.
Logo
após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e
poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário privativo e todos
partiram secretamente para uma ilha na costa do estado da Geórgia, Jekyll Island.
Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que recebia um salário de
US$ 500,000.00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co. para
conseguir a aprovação da lei de criação do banco central americano e era
sócio de ninguém menos do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que
se associou à família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava
envolvido na derrubada do czarrusso, empreitada que custou uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolcheviqueque desaguaria na União Soviética.
Essas
três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os Schiffs e os
Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim
como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O segredo desta
reunião insular na Geórgia foi tão grande que os participantes foram
instruídos a usar somente seus primeiros nomes para evitar que serviçais
e criados descobrissem suas verdadeiras identidades.
Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e representante e protegéda família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday Evening Post de 09.02.1935 ele disse: “Eu
me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós
sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo ao
congresso americano uma nova legislação bancária, não teríamos a menor
chance de sua aprovação.“
A idéia principal da reunião em Jekyll Island era
desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado
para controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo
americano, mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo
sem lastro) era simplesmente irresistível para os gananciosos
argentários. Essa conspiração dos banqueiros privados americanos para
seqüestrar a economia americana se tornava cada vez mais importante
diante da competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o
próprio senador Aldrich diria anos depois: “Antes
da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros
novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova Iorque.
Agora controlamos as reservas do país inteiro.” John Rockefeller disse a respeito: “A competição é um pecado, temos que demovê-lo.“
O
crescimento da economia americana prosperou e as grandes corporações do
país começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como
os moneychangers não possuíam voz
ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo longe
de seus tentáculos pois a indústria estava se tornando independente
deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação. O nome do banco
central americano consagrado naquela reunião secreta de Jekyll Island,
na Geórgia, Federal Reserve Bank,
foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem
fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome dos
cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de
fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência
da nova instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do
dinheiro americano, criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou
reservas e emprestando-o às pessoas sob juros.
Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de Iowe you,
“eu devo a você”). As pessoas compram esses títulos para garantir uma
taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o
governo repaga o valor principal mais juros e o título é destruído.
Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis em poder do
público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco central
americano para criar dinheiro do nada:
O Federal Open Market Committee (Comitê
Federal do Mercado Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro
Americano no mercado aberto. Esses títulos são comprados pelo banco
central americano, o Federal Reserve Bank. OFed paga
pelos títulos com créditos eletrônicos emitidos em favor do banco
vendedor. Esses créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fedsimplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking6 ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do
que o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles
conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar
os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada.
O sistema FRB permite aos bancos não ter
lastro em caixa equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se
todos os correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria
como pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em 1929, do qual os moneychangers foram
os únicos beneficiários e retomaram todas as propriedades e os bens do
povo americano para revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir,
digamos, US$ 1 milhão em títulos, este valor se transformará
automaticamente em US$ 10 milhões, do nada, sem qualquer lastro ou
cobertura. O Fed simplesmente
aciona sua gráfica e “imprime” os outros US$ 9 milhões e começa a
emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede bancária
comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do total dessedinheiro novo e
os demais bancos criam os 90% restantes. Isto expande a quantidade de
dinheiro em circulação e amplia o crédito e o consumo, levando as
pessoas a comprarem mais e gastarem mais, inflando as estatísticas de
crescimento nacional. Mas a verdadeira intenção desta operação é mais
sinistra. Pretende o controle absoluto sobre a economia. Para reduzir a
quantidade de moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é simplesmente revertido. OFed vende
os títulos ao público e o dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os
empréstimos têm que ser reduzidos em dez vezes o valor da venda porque,
como vimos, o Fed criou US$ 9 milhões do nada.
Mas
a duvida persiste: como estas operações deliberadas de inflação e
deflação beneficiaram os grandes banqueiros privados que se reuniram
secretamente em Jekyll Island para planejar a monopolização do sistema
monetário americano e dominar a emissão de moeda? Simples. Modificou
radicalmente a reforma bancária realmente necessária para criar um
sistema de financiamento público livre de dívidas, como os greenbacks7 do
pres. Abraham Lincoln, representados por papel-moeda impresso e emitido
pelo governo americano durante a Guerra Civil americana (1861-1865), um
conflito entre os estados do norte contra os do sul. Lincoln, tal como
seus antecessores Jackson8 e Madison9, era radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois já conhecia a estratégia dos moneychangers.
Ele
favorecia a emissão da moeda nacional diretamente pelo Tesouro, um
departamento cuja função era exatamente essa, a de atuar como
administrador da corrência do país. Quando o Tesouro emite moeda, cada
dólar impresso vale exatamente isso: um dólar, pois nasce consagrado
pela confiança da população e pela certeza de que o dinheiro está sendo
emitido sem especulação, sem incidência de juros. O dinheiro emitido
pelo Federal Reserve, por outro
lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção firme
de lucrar ao ser “emprestado” ao governo, pois é isso o que o banco
central faz: empresta dinheiro ao governo americano a juros. Em outras
palavras, a tão propalada missão de “guardião da moeda”, e “banco do
povo”, conceitos consagrados lá atrás através da criação do Banco da
Inglaterra, nada mais é do que lucrar a qualquer custo e ainda controlar
a emissão de moeda de um país. A estrutura do banco central favorece a
centralização da oferta de moeda nas mãos de algumas poucas pessoas, com
pouquíssimo controle político exercido pelo governo estabelecido.
Desde
a proclamação da independência americana que políticos sérios e
comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar da população da
América se insurgiram contra os moneychangers. Em carta dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802: “Acredito
que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas
liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar
bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da
inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes corporações que
crescerão em volta deles gradualmente controlarão a vida econômica das
pessoas, deprivando-as de todo o seu patrimônio até o dia em que seus
filhos acordem sem-teto, no continente que seus pais e avós
conquistaram.“
Basta examinarmos o sistema de indicação política do presidente doFed, [atualmente Benjamim Schalom Bernanke, mais conhecido como Paul Bernanke]. O chefe do Fed é
indicado pelo presidente da república mas tem mandato de 14 anos,
separado da autoridade eleita pelo povo, muitas vezes perpetuando-se no
cargo. Notórios presidentes do banco como Paul Volcker e Alan Greenspan
constituem os verdadeiros “xerifes” da economia americana, e, por
conseguinte, exercem influência planetária.
“E deves destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não terá piedade deles.” Deuteronômio 7: 2-16
A criação do Federal Reserve Bank em 1913, consolidou definitivamente o controle dos moneychangers sobre
o sistema financeiro americano, impedindo o retorno de uma política
monetária de financiamento público livre de dívidas como osgreenbacks de Lincoln e permitindo aos banqueiros criar 90% do dinheiro dos Estados Unidos baseado apenas no conceito de fractional reserves (reservas
fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos recursos) e
emprestá-lo a juros. Menos de duas décadas após sua criação, a grande
contração de crédito realizada pelo Fed no início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929.
A
independência do Banco Central americano só aumentou desde então,
através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para enganar
o público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado pelo governo foi a criação de uma junta governante (board of governors) apontada pelo presidente do país e aprovada pelo senado. Os banqueiros tinham.
E tudo isso levou a um dos países mais miseráveis do mundo: Os Estados Unidos da América!!!
ResponderExcluirPaulo, como assim "E tudo isso levou a um dos países mais miseráveis do mundo: Os Estados Unidos da América!!!" ? os EUA oficialmente ainda são a nação mais rica do mundo e super potência militar.
ExcluirCláudio, foi só uma pequena ironia! É que os países onde os judeus têm grande influência na economia, possuem, coincidentemente, o povo mais rico e instruído. Por quê será, se os judeus são tão malvados?! Outra coisa, citar C G Jung não foi uma boa ideia, posto tratar-se de um notório simpatizante do nazismo (apesar de tê-lo negado depois). Será que as economias do Burundi e da Serra Leoa estão sob controle judaico? É claro que não! Mas na dos países mais abastados esse povo de fato tem grande influência, mormente na área financeira/bancária. É uma espécie de tradição! Os judeus/hebreus, já estamos acostumados com esse tipo de acusações! Todavia, trata-se de um povo inteligente, estudioso e UNIDO! Nem melhor, nem pior que os outros povos (apesar de alguns, é bem verdade, se acharem "os tais", os escolhidos, etc.!!). Shalom.
ExcluirPaul Hemmerich
Obrigado pela resposta Paulo, Shalom.
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