Policiais fazem treinamento para combater o terrorismo na Tailândia
País vive clima de tensão com protestos que pedem a renúncia da premiê.
Exercícios com os policiais duraram quatro meses.
Policiais em treinamento na Tailândia.
Um grupo de policiais da Tailândia
participou nesta quarta-feira (26) de um treinamento para atuar em
missões de combate ao terrorismo. Os exercícios são feitos na capital
Bangcoc.
De acordo com a agência Reuters, os exercícios foram feitos por 89 grupos de policiais tailandeses ao longo de quatro meses.
A Tailândia está vivendo momentos de tensão em meio a protestos que pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
Ela teria usado a maioria governista no parlamento para aprovar leis
com objetivo de anistiar e evitar a prisão do irmão, Thaksin Shinawatra,
ex-primeiro-ministro do país, condenado por corrupção e deposto em 2006
por um golpe de Estado.
Segundo os adversários, a chefe de governo seria apenas um "fantoche"
de Thaksin, que continua no centro da política tailandesa, apesar do
exílio.
Policiais correram com toras nas costas para trabalhar força e resistência. (Foto: Chaiwat Subprasom/Reuters)
Exercícios também testaram limites dos policiais e a flexibilidade. (Foto: Chaiwat Subprasom/Reuters)
Helicópteros também foram usados no treinamento. (Foto: Chaiwat Subprasom/Reuters)
Policiais desceram de rapel do equipamento para simular uma ação. (Foto: Chaiwat Subprasom/Reuters)
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Premiê tailandesa aceita se reunir com líder dos protestos
A primeira-ministra aceitou os pedidos do líder da oposição por um encontro. Porém, Yingluck Shinawatra colocou algumas condições, como o fim das manifestações
primeira-ministra interina da Tailândia, Yingluck
Shinawatra, disse nesta quinta-feira aceitar que aceita se reunir com o
chefe dos protestos antigovernamentais, Suthep Thaugsuban, após semanas
recusando o encontro. Porém, a primeira-ministra colocou várias
condições, como o fim das manifestações.
Shinawatra, que está viajando pelo norte do país, disse
que o diálogo terá que ser organizado dentro do marco constitucional e
exigiu que, antes, os protestos terminem, e se completem as eleições
parlamentares do dia 2 de fevereiro, que devem ser repetidas em várias
circunscrições, segundo o grupo estatal de comunicação MCOT.
As declarações de Yingluck Shinawatra respondem às
afirmações feitas, também nesta quinta-feira, pelo líder opositor,
disposto a se reunir com a primeira-ministra do país. "É só me dizer o
dia e a hora. Mas a conversa tem que ser tête-à-tête e transmitida ao
vivo por todos os canais de televisão para que todos os tailandeses
possam escutar o que se diz", disse Thaugsuban Suthep em um comício a
seus seguidores em um dos acampamentos que mantêm na capital.
As
manifestações na Tailândia estão acontecendo desde o final do ano
passado quando um projeto de anistia foi aprovado permitindo que o
ex-primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, entrasse no país como homem
livre, mesmo depois de ter sido condenado à prisão por abuso de poder.
Os manifestantes não querem que ele continue a exercer influência na
política tailandesa e acusam a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e
sua família de corrupção em grande escala.
Os opositores do governo pedem reforma política com governo de transição.
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