quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Crise na Criméia

Polícia e tropas do Interior estão em estado de alerta na Criméia


Kiev, 27 fev (EFE).- O ministro interino do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, ordenou nesta quinta-feira que a polícia e as tropas subordinadas ao seu ministério que se encontram na república autônoma da Criméia fiquem em estado de alerta, depois que um grupo armado tomou as sedes do Parlamento e do governo autônomo da região durante a madrugada.
"Foram colocados em estado de alerta  máximo todos os efetivos da polícia e as tropas do Interior", escreveu Avakov em seu perfil do Facebook.
O responsável do Interior informou que as sedes do Parlamento e do governo da Criméia em Simferopol, a capital da região autônoma, foram tomadas por um grupo de homens armados com fuzis automáticos e metralhadoras.
Acrescentou que os edifícios ocupados foram isolados pela polícia e que "serão tomadas outras medidas para impedir o desenvolvimento de ações extremistas e que a situação leve a um enfrentamento armado no centro da cidade".
"Os provocadores estão agindo. É a hora de ter cabeça fria, de consolidar as forças sãs e de dar os passos precisos", comentou Avakov.
A porta-voz do governo da Criméia, Violetta Lisina, confirmou que durante a madrugada, por volta das 4h30 locais (23h30 de Brasília da quarta-feira), um grupo de cerca de 30 pessoas ocupou a sede do Executivo.
Os homens que tomaram a sede governamental, acrescentou Violetta, permitiram que os policiais que estavam no interior do edifício saíssem com suas armas.
Segundo a porta-voz, o primeiro-ministro da Criméia, Anatoli Moguiliov, se dirigirá hoje pela televisão à população da região autônoma.
O deputado da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia e dirigente da minoria tártara da Criméia, Refat Chubarov, fez um pedido para que os cidadãos mantenham a calma e a não interfiram no trabalho das forças policiais.
"O desocupação dos edifícios é competência dos profissionais, das forças da ordem", citou o legislador o site "ZN.ua".
Simferopol foi ontem cenário de manifestações pró-Ucrânia e pró-Rússia, que ocorreram nos arredores da sede do Parlamento autônomo, onde aconteceram alguns incidentes e uma pessoa morreu de um ataque cardíaco.
A península da Criméia, banhada pelo Mar Negro, conta com 2 milhões de habitantes, dos quais quase 60% são russos, 25% ucranianos e 12% tártaros. EFE
http://www.efe.com

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