EUA queriam o controle sobre a Ucrânia desde 1997 ou antes disso

O ex-conselheiro de política externa de Obama disse em 1997 - que os EUA tinham de obter o controle da Ucrânia

 

Washington's Blog
 

16 de março de 2014

"A Ucrânia, um espaço novo e importante no tabuleiro da Eurásia, é um pivô geopolítico porque sua própria existência como um país independente ajuda a transformar a Rússia. ” — Zbigniew Brzezinski diz: sem a Ucrânia, a Rússia deixa de ser um império eurasiático "

A batalha pela Ucrânia foi planejado em 1997 ... ou mais cedo

Os neoconservadores planejaram a mudança de regime em todo o Oriente Médio e Norte da África , há 20 anos .Robert Parry corretamente aponta que os Neocons tiveram  sucesso com  "a tempestade no Deserto" de desdém após a guerra do Iraque última que foi um fiasco. Mas a verdade é que Obama há muito tempo vem fazendo o seu melhor para tentar implementar esses planos neoconservadores.

Da mesma forma, desde o colapso da União Soviética em 1991 , os EUA têm adotado a estratégia de cercar a Rússia, como aconteceu com outros inimigos percebidos, como a China e o Irã.

  Em 1997, o ex-conselheiro de política externa de Obama, e o  conselheiro de segurança nacional do presidente Jimmy Carter - Zbigniew Brzezinski - escreveu um livro chamado O Grande Tabuleiro de xadrez argumentando  que os EUA teria de assumir o controle da Ucrânia (assim como o Azerbaijão, Coréia do Sul, Turquia e Irã ) porque eram "extremamente importantes pivôs geopolíticos".

Quanto  à Ucrânia, Brzezinski disse (had tipe  Chris Ernesto ):

Ucrânia, um espaço novo e importante no tabuleiro da Eurásia, é um pivô geopolítico porque sua própria existência como um país independente ajuda a transformar a Rússia.Sem  Ucrânia, a Rússia deixa de ser um império eurasiático.

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No entanto, se Moscou recupera o controle sobre a Ucrânia, com seus 52 milhões de pessoas e grandes recursos, bem como o acesso ao Mar Negro, a Rússia novamente e  automaticamente recupera os meios necessários para se tornar um Estado imperial poderoso, que abrangerá a Europa e toda Ásia.

E agora Obama está nos empurrando a um confronto com a Rússia sobre a Ucrânia e a Criméia.

Como Ernesto observa :

No ano passado, quando oagora presidente deposto  da Ucrânia, Viktor Yanukovych , surpreendentemente cancelou os planos para a integração da Ucrânia na União Europeia a favor de laços mais fortes com a vizinha Rússia, os EUA podem ter visto a Ucrânia como escorregar ainda mais pra  fora de seu alcance.

Nesse ponto, com as peças já em vigor, os EUA moveram-se para apoiar a destituição de Yanukovych, como evidenciado pela conversa telefônica que vazou entre a  Sub-secretária de Estado dos EUA Victoria Nuland [arco-Neocon Robert Kagan e  esposa] e embaixador dos EUA na Ucrânia, Geoffrey Pyatt .  Quando os protestos pacíficos não foram eficazes para derrubar Yanukovych, a violência do partido ultra-nacionalista Svoboda e setor de direita foram abraçados, se não  apoiados pelo Ocidente .

Na Ucrânia de hoje, os EUA correm o risco de ser afiliados com anti-semitas neonazistas, uma perspectiva que provavelmente se sente  que pode ser controlada através de uma mídia ocidental amigável.  Mas, mesmo que o risco seja elevado, os EUA provavelmente vêem como necessária dada a importância geopolítica da Ucrânia, como Brzezinski traçou em 1997.

Em outras palavras, Obama está seguindo a mesma velha cartilha que os Neocons vêm pressionando por mais de uma década.