Sob novas sanções, Coreia do Norte se diz pronta para combate
A Coreia do Norte repetiu nesta terça-feira sua ameaça de atacar bases
militares dos EUA, enquanto Washington e seus aliados endureceram as
sanções econômicas contra o isolado país.
A retórica da Coreia do Norte, que já ameaçou os EUA com uma guerra
nuclear e ensaiou ataques teleguiados à Coreia do Sul, e a dura reação
de Washington geram preocupações na China, única aliada importante de
Pyongyang, que disse ver uma situação "delicada".
A
Coreia do Norte diz que as sanções da ONU, definidas depois do terceiro
teste nuclear norte-coreano, em fevereiro, é parte de um complô
liderado pelos EUA para derrubar seu regime comunista.
"A
partir deste momento, o Comando Supremo do Exército Popular Coreano
colocará na postura de combate número 1 todas as unidades de artilharia
de campo, incluindo as unidades de artilharia de longo alcance e as
unidades de foguetes estratégicos, que farão mira em todos os objetos
inimigos em bases invasoras dos EUA no seu território continental, no
Havaí e em Guam", disse a agência estatal de notícias norte-coreana, a
KCNA.
O
ministério sul-coreano da Defesa disse não ver sinais de ação militar
iminente por parte da Coreia do Norte, e a maioria dos analistas
militares considera que Pyongyang não correrá o risco de travar e perder
um conflito contra os EUA.
A
Coreia do Sul e os militares dos EUA estão conduzindo exercícios
militares até o final de abril, mas garantem que seu objetivo é
estritamente defensivo. O Norte acusa os EUA de fazerem preparativos
para uma guerra, e anunciou ter desconsiderado o armistício que encerrou
a Guerra da Coreia (1950-53).
Autoridades
disseram que Japão e Austrália planejam impor sanções ao Banco de
Comércio Exterior da Coreia do Norte, como parte dos esforços dos EUA e
seus aliados para cortar o financiamento ao programa nuclear
norte-coreano.
A
China novamente pediu moderação às partes. "No momento, a situação na
península coreana continua sendo complexa e delicada", disse Hong Lei,
porta-voz da chancelaria.
A
agressiva retórica de Pyongyang parece marcar mais uma tentativa de
reforçar as credenciais militares do líder Kim Jong-un, que assumiu o
poder em dezembro de 2011, após a morte do seu pai.
A KCNA disse na terça-feira que Kim orientou uma operação de pouso de unidades combinadas, incluindo da Marinha.
"Essa
é a construção de um mito para o comandante", disse Jeung Young-tae,
analista-sênior do Instituto de Unificação Nacional da Coreia, em Seul.
Na
terça-feira, faz três anos que um navio militar sul-coreano foi
afundado, causando a morte de 46 marinheiros. A Coreia do Norte nega ter
torpedeado a embarcação.
Teatro para enganar a população. Apenas isso.
ResponderExcluirA Coreia do Norte não tem este poderio que alega ter. Porém, não podemos subestimá-los. Se houver uma guerra nos domínios deles, será complicada. Ninguém pense que os EUA sairá usando bombas nucleares de modo aleatório.
Contudo, como disse no início, creio que seja apenas um teatrinho do Jong-unzinho.
Jean
Começa looooogo entãooooo To cansadoo de esperar
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