domingo, 10 de novembro de 2013

Acordo com o Irã fica mais um tempinho no freezer por conta da França

UND: Tudo que começa torto, termina amassado e é este o caso em questão, a tentativa desesperada dos EUA de se chegar a um acordo com o Irã, lavando as mãos se o país persa vai usar a energia nuclear que tem em mãos para o bem e ou para o mal. A se ver.
Os EUA garantindo um acordo, partem em fuga de assumir perante alguns aliados, o compromisso de algum dia ter que impor linhas vermelhas e ter que agir se no caso do Irã, ele passasse como já  passou de fato de qualquer linha vermelha. Risível como a política externa americana tenta se mostrar eficiente, mas o que mostra é só desencontros até quando tentam fechar o bom " mau " acordo que seja, ainda mais quando se trata de negociações secretas que vinham há anos a fio e dar com os burros n'água. Não conseguiram alcançar com todo estardalhaço que seja um acordo que aos olhos da maioria parecia improvável, devido as posições endurecidas tanto do Irã, quanto das potências envolvidas na questão nuclear iraniana. Claro que nada é de todo consenso, nem entre aliados envolvidos com o tema e a França, quis marcar posição quanto, ao ir segurando um acordo e retardá-lo talvez. Quem deve ter gostado deste dar um gosto de derrota aos EUA pela França, são Arábia Saudita e Israel, que não estão vendo com muito bons olhos esta badalação da administração Obama para com o Irã e dando de bandeja opções de influência para a Rússia no Oriente Médio. No momento ao barrar o acordo a França impôs uma fria derrota aos EUA, Rússia e ao Irã.  Até podemos ver tal acordo ser festejado com vitória de quase  todos,  e o choro de alguns, mas de fato criar-se-ão novos problemas que podem não serem vistos de forma imediata, mas que se apresentarão num futuro não muito distante. Pois em vez de se coroar um acordo regional onde se teria um O. Médio livre de armas nucleares, veremos o perigo de outros países desconfiados ,quanto ao real uso da energia nuclear por alguns, dotarem -se de armas atômicas. Os próximos passos serão dados e dentro de 10 dias novidades quanto ao Irã consagrando seu programa nuclear, uns estarão todos sorrisos enquanto outros se remoerão mordendo as unhas de raiva contra tal acordo. Como vão se comportar alguns destes possíveis perdedores neste cabo de guerra contra e a favor do negócio proposto está para se ver.
Bom domingo a todos e até segunda....
 
No último minuto  e segurando a França aborta um acordo nuclear com o Irã em Genebra

DEBKAfile Relatório Especial 10 de novembro de 2013 , 03h18 (IDT )
Winners and losers in Geneva Vencedores e perdedores em Genebra
Irã e as seis potências reunirão em 20 de novembro para mais uma tentativa de empurrar através de um projecto comum de seu primeiro acordo nuclear interino. Foi o ministro das Relações Exteriores francês Laurent Fabius , que deu a notícia que depois de três dias de tensão, as negociações nucleares com o  Irã em Genebra tinham terminado " sem um acordo ", apesar de intensa negociação da meia-noite de  sábado 9 de novembro que trazia um acordo mais perto do que nunca.
Fabius surpreendeu seus colegas americanos e europeus e o Irã quando ele preso às suas armas para um veredicto de último minuto , insistindo que a usina de água pesada do Irã em Arak não deve entrar em ação e que Teerã aliene os seus 20 por cento de urânio enriquecido em  estoque . Ministro das Relações Exteriores Javad Zarif se recusou a aceitar isso. Ninguém acreditava que  Fabius iria tão longe a ponto de inviabilizar o acordo.
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif , disse : "É natural. Eles são os seis países com perspectivas diferentes e, provavelmente, diferentes interesses , e eles precisam chegar a uma conclusão . Se o outro lado está pronto para chegar a uma solução , nós também estamos prontos , e fizemos um bom progresso neste caminho " .

A intensa pressão dos EUA sorri para Israel  que vai agora ser treinado em Paris.
DEBKAfile : Enquanto as  objeções fortes de Binyamin Netanyahu , sem dúvida, contribuíram para o suporte do Palácio do Eliseu , foi a decisão do presidente François Holland para desenhar uma linha ressentida contra a parceria entre os presidentes Barack Obama e Vladimir Putin para ditar o destino do Oriente Médio entre eles, e até mesmo manobrar com os mercados de petróleo da região e as economias com o levantamento das sanções chave. França sentiu que estava sendo empurrada para escanteio e por esta parceria e decidiu alinhar-se com a Arábia Saudita e os árabes do Golfo para colocar uma chave inglesa nos trabalhos de acordo de Washington com Teerã .

A conferência de Genebra se reunirá novamente em 10 dias , mas, entretanto, o presidente Barack Obama vai ter que  lamber as feridas de uma derrota contundente . Três homens líderes do Irã , o aiatolá Ali Khamenei, o presidente Hassan Rouhani e ministro das Relações Exteriores Zarif , terão que se explicar rápido em casa para dizer como que  longos meses de diálogo secreto com os norte-americanos terminam em humilhação pública .

Em sua declaração à imprensa, o secretário de Estado John Kerry disse tímido que um grande progresso foi alcançado em Genebra, e alertou as pessoas a não tirar conclusões precipitadas. "A diplomacia leva tempo ", explicou , acrescentando que ele compreendia plenamente as preocupações dos aliados dos Estados Unidos sobre o projcto de acordo . Kerry confirmou que a planta de água pesada de Arak foi um dos itens em questão .

4 comentários:

  1. Poxa, UND, que opinião lamentável. Nem to acreditando que veio de vc e nem parece que vc posta os textos tão bons que lemos aqui todo dia... Deveria saber q IsraHell prefere um holocausto nuclear à paz, por isso usou a França (Hollande é judeu) para bloquear a PAZ e prolongar ad aeternum o estado de guerra na declarada n Oriente Médio, estão esse que tanto convém ao sionismo, sionismo esse que é a própria força motriz por trás da Nova Ordem Mundial.

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    1. Acho sua visão distorcida ao criticar esse post do UND. O texto, tanto quanto possível, trouxe uma versão daquilo que querem que se saiba sobre essas negociações. Entre linhas e com um pouco de análise, podemos ver o sucesso de Israel no cenário atual. Kadafi se foi, celeiro de opositores no Afeganistão constantemente monitorados e aniquilados impunemente por drones dos EUA, embora Hassad não tenha caído, recebeu uma tornozeleira eletrônica e permite que Israel pense em ums Síria com menos poder de retaliação e o aparente sucesso do Irã é na verdade coberto pelas pretensões dos sionistas pois os Aiatolás receberão também uma tornozeleira eletrônica. Existem hoje, muito msis que antes, acordos e mais acordos ( a maioria secretos ) que não permitem o uso limitado de armas de destruição em massa. O primeiro tiro certamente ser acompanhado de rajadas vindas de muitas direções. Por isso, não concordo que Israel queira um holocausto nuclear, pois fazê-lo; com ou sem a partcipação dos EUA, implicaria em atrair o inferno dentro de suas fronteiras. Destruir opositores ou controlar ao máximo sua capacidade de fogo é um mantra de todo belicista e não apenas de Israel

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    2. Você não entendeu o que eu quis dizer sobre este atual processo de negociação Eduardo. Hum Hum. Ai eu estou dizendo que o maior interessado em perpetuar sempre um estado de permanente tensão no O. Médio. Estes são os interesses da ordem sionista por trás de manter o status quo. Dar um possível acordo nuclear com o Irã. não resolve esta equação e sim criará um novo problema, pois levará a região, alguns países a buscar armas nucleares. Quem sabe a muçulmana sunita Arábia Saudita frente a um Irã nuclear. Os sionsitas querem países ao seus pés sem que sejam uma ameaça. Israel sempre se manteve contra o programa nuclear iraniano, pois um pais rival dotado de armas nucleares se assim o Irã desejar, tirará a primazia nuclear de Israel que como bem sabe tem armas nucleares e não participa de acordos sobre não proliferação e nem se quer cumpre obrigações internacionais sobre. Um estado que se mantém acima de qualquer suspeita. E eu já disse em outras opiniões minhas que Israel pode se sentir obrigado a agir quando julgar necessário ao perceber um Irã dotado de armas nucleares. Agora o sionismo usou a França para deter o acordo, é um jogo de guerra diplomática. Ainda tentam levar o acordo adiante e mesmo que ele saia não descarto que forças contra vão fazer de tudo para tentar sabotá-lo e nem preciso dizer quem. E não se iluda que um acordo com o Irã, resolve a atual questão, ela se complica mais adiante.
      Abraços

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    3. Jorge um holocausto nuclear acredito que Israel não seja tão idiota em querer chegar a este ponto, mas que ele pode se sentir tentado a fazer algum estrago no Irã com ou sem a ajuda norte americana. Agora acredito que Israel fica no banco de trás já que os EUA perseguem um possível acordo que o desonere de agir contra o Irã, e do banco de trás Israel pode tentar criar mais tensão para por a perder o acordo e de forma calculada forçar o Irã a retaliar e se não retaliar diretamente chegar as vias de fato de construir armas nucleares. Pois a desconfiança aumentaria ainda mais se um ataque declarado ou não de israelenses ao programa nuclear iraniano vier a acontecer.
      São conjecturas que faço sobre, não que seja dessa forma mas.......
      Resumindo, eu não vejo com bons olhos esse possível acordo com o Irã. Pois de uma para outra estavam a beira da guerra e agora aparentam estar resolvendo tudo numa boa. ídem o caso sírio, então tem algo mais de podre por trás disso tudo. O que parece ser bom agora, pode não ser nada bom lá na frente. Espero estar errado.
      Abraços

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