quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Israel não vai se importar com civis em áreas residênciais em próximo conflito com o Líbano

Força Aérea de Israel terá como alvo as  áreas residenciais em próxima Guerra do Líbano

 

Afirmações gerais : "Milhares" de Bases em bairros residenciais

por Jason Ditz, 30 de janeiro de 2014
 
Do ponto de vista da liderança militar de Israel, a nação  não está realmente em guerra com nenhum de seus vizinhos, e na melhor das hipóteses está  apenas entre grandes invasões daqueles povos.
Então, quando  a cúpula militar israelense como o chefe da IAF o Major General Amir Eshel fala sobre o que eles pretendem atingir na próxima Guerra do Líbano, é importante ter em mente que os funcionários imaginam um tal conflito vindouro em literalmente qualquer momento.
O major-general Eshel deixou bem claro hoje que a intenção de Israel é o de lançar pesados ataques   em massa em áreas residenciais e que a nação vai infligir muitas baixas civis  quando ao fazê-lo.
  Quando Israel começa a falar sobre massivas mortes de civis é hora de ficarmos alertas, como na guerra de 2006 no Líbano mataram 1.191 civis libaneses e esse número foi apresentado por funcionários no momento como extremamente modesto e um testemunho da "moderação" de  Israel".
Eshel está apontando para " milhares "de bases do Hezbollah em áreas residenciais, e diz que a intenção da Força Aérea israelense será a de destruir cada alvo singular e, mortes de civis que se dane.
A idéia de que existem milhares de nada no Líbano é mais que um pouco rebuscado, com todo o país ascendeu a menos de 5 milhões de pessoas em uma área cerca de metade do tamanho de Nova Jersey. No entanto, durante a invasão israelense de 2008, a Faixa de Gaza, Israel estava atacando delegacias aleatoriamente alegando que literalmente cada uma era uma "base do  Hamas", e o estado do Hezbollah tanto como uma milícia e um grande partido político significa uma enorme quantidade de espaço de escritórios. É provável que se classifiquem como "uso duplo" da próxima vez que Israel começar a bombardear o país.
Antiwar.com

5 comentários:

  1. É fácil acompanhar os atos de Israel pela mídia. Embora Israel exerça grande controle e influencie (naturalmente a seu favor) aquilo que é noticiado, a necessidade de se impor pela força é tão grande; que mesmo assim ficamos horrorizados com àquele pouco que querem que saibamos. Por tudo isso, penso que essa declaração não é verdadeira ou foi distorcida para aumentar ainda mais o repúdio ao pensamento israelense. Dizer que será obrigado a atacar bases que, entendem ser de "terroristas" e que se escondem no meio da população civil, e que isso provocará a morte de muitos civis; é uma coisa. Por outro lado, qualquer comandante que deseja justificar os impactos e desdobramentos de seus golpes de destruição, jamais diria "que se dane os civis". Um lobo só se apresenta como tal depois de atacar sua vítima, antes disso é natural que se faça cordeiro.

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    1. Compreendo seu ponto de vista Jorge, porém pode até haver um certo exagero de quem redigiu tal texto na fonte original. Porém quando se trata de intenções, onde há fumaça há fogo e onde há fogo há oxigênio. No entanto sempre existem elementos carbonários prontos para agir e mentes estas que não se importam realmente com civis ( lembra-se dos chamados Danos colaterais da chamada guerra preventiva ao terror programado dito pelo então Sec.de Def do Gov. W.Bush- o senhor Donald Rumsfield ? ) Ele e seus coleguinhas falcões conservadores nunca se importaram com quantos civis iam morrer nas guerras que promoveram em mais de uma década seja no Afeganistão, áreas de fronteiras do Paquistão com Afeganistão e no Iraque. Os danos colaterais, mais para danos civis ou na mente dessa gente é isso mesmo que o texto tentou exprimir, ou seja dane-se o povo. Tratamos de sociopatas no poder e a mente de alguns trabalham para se criar o choque e pavor.
      Se de fato existam bases inimigas a Israel em áreas controladas que seja pelo Hezbollah no Líbano, nada , mas nada se justifica atacar populações civis para se atingir um objetivo. Então não estou aqui para defender ninguém, mas a reputação nada sai bem para Israel que por exemplo já estrangula economicamente e politicamente falando a população palestina há anos. Privando -os de seus direitos mais básicos que é o de ter um Estado viável internacionalmente reconhecido. Será que Israel está preocupado com o bem estar desta população? Acredito que Israel não se importa mesmo com seus vizinhos,importa -se com os seus. Não tiro o mérito de Israel ter o direito de se defender, mas não concordo com o modus operandis que a elite sionista ( falo do governo sob a influência sionista ) de Israel faz para atingir e ver realizados seus objetivos, nem que seja com muito sofrimento e sangue alheios.
      Abraços Jorge

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    2. Daniel, talvez meu escrito tenha dado a entender simpatia à Israel. Faço exatamente o caminho contrário e meu rastro na internet sempre foi de críticas às ações dos governantes desse povo.
      No caso dessa matéria em especial, pretendi dizer que jamais um desses governantes diria abertamente não se importar com a população civil. Eles fazem exatamente o contrário. Justificam suas ações genocidas alegando serem amantes da paz.
      Olhando para outro pária, eterno amigo de Israel (EUA) pode-se afirmar que nada justifica o uso de bombas atômicas contra o Japão em 1945. Milhares de inocentes morreram cozidos, mutilados e doentes. Por que 02 bombas? Por que não chamaram o imperador e disseram para que olhasse para as proximidades de seu litoral e lá explodiram o artefato? Teriam danos? Sim, mas muito menores do que os que foram causados. Por que jogar uma 2ª bomba 03 dias depois em uma outra cidade densamente povoada? Seguindo o mesmo exemplo podemos observar que Israel usa a populaçãoda Palestina e outros alvos da região, para testar sua tecnologia bélica. Criam ataques, responsabilizam seus alvos e desafetos e vão justificando suas ações criminosas. Justamente por esse perfil de ação é que acho improvável um membro representante do governo de Israel assumir tão claramente que não está nem aí para os civis. Não estão mesmo e isso é fato, mas faz parte do jogo, sempre ocultar os verdadeiros desejos e seguramente o de Israel é o de acabar com seus opositores e roubar suas terras.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Oi Jorge, sim entendi onde quis chegar, pois tem coisas que poderiam ter sido resolvidas muito mais fácil como citou o exemplo do final da Segunda Guerra com os ataques nucleares ao Japão em Agosto de 1945. Intenções são perniciosas e ao mesmo tempo depois do fim da Segunda Guerra os EUA indiretamente ou não mandaram um recado ao mundo que além de terem testado o poder destrutivo de um artefato atômico, disseram pensem duas vezes antes de lidarem comigo. Mas hoje estamos num jogo tênue de equilíbrio pelo terror, que jamais desapareceu num suposto fim da Guerra Fria. Ela continua mas com outra roupagem. E Israel em particular faz bem isso mesmo que citou, testa armas contra populações as quais impõe privações e tantos sofrimentos como o caso palestino. Sendo que alguns figurões sionistas nada se preocupam com o povo e sim com seus reais interesses. Mas creio que quanto a um representante de Israel ter dito supostamente isso, pode ter havido distorções quanto.
      Não deixariam dar ao luxo de demonstrar tão abertamente suas reais intenções, que sejam essas, mas ficam elas obscuras como parte de estratégias de confrontação. Obrigado pelo comentário.

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