Crise na Síria: Sem acordo

Lados em negociações trocam insultos com negociações sobre Síria terminando sem acordo

Ajuda a Homs continua por resolver em meio a desentendimentos

por Jason Ditz, 1 de fevereiro de 2014

 

 Apesar de as negociações se arrastaram por mais de uma semana, a conferência de paz de Genebra II sobre a Síria terminou sem nenhum acordo real sobre todas as questões de importância, e tanto o governo sírio e a oposição síria Coalizão Nacional (SNC) trocaram insultos antes de sair .

A questão que era o mais próxima de ser resolvida, o cerco central a Homs também permaneceu totalmente irresoluto, com funcionários da ONU dizendo que ambos os lados estavam batendo pressupostos irrealistas em permitir que ajuda chegue .

O governo sírio ofereceu para deixar as mulheres e as crianças sair, mas disse que os homens que deixam teria que dar seus nomes em postos de controle, e isso quase certamente significaria prisão, como já aconteceu em casos anteriores em que áreas controladas pelos rebeldes que foram perdidos.

O SNC não necessariamente tem pré-condições próprias, mas os combatentes rebeldes dentro de  Homs se, ameaçando atacar comboios de ajuda da ONU que tentam entrar na cidade à vista. Eles estão se opondo a ajuda em geral, e dizem que só vão aceitar um acordo que permita que todos na área da Cidade Velha de Homs possam sair, e levar suas armas com eles, para outras áreas controladas pelos rebeldes. Escusado será dizer, que também é algo inadimissível.

As pré-condições nesta e outras áreas de discussão deixam ambos os lados com muita munição para declarar o outro desinteressado em fazer a paz, e as potências estrangeiras nas negociações usam isso como pretexto para pressionar  verbalmente qualquer lado que se oponha, em primeiro lugar.

Enviado Especial da ONU Lakhdar Brahimi, cujos esforços são a única razão pela qual as negociações não terminaram no primeiro dia, diz que acredita que ainda há um pouco de terreno e espaço para negociar ainda , e ele está tentando organizar uma retomada da conferência em 10 de fevereiro . Se isso acontece, continua a ser visto, mas o governo Assad está a ser dito não querer participar sobre quaisquer mais negociações, e depois de o trem desgovernado desta semana, é difícil culpá-los por ser pessimista.