UND: E o que lerão aí abaixo, não é teoria da conspiração por parte de blogueiros. Isso vem da nata bankster para que fique bem claro e atentos.
As previsões do BIS
Aliás, é dum super-banco: com sede em Basileia, na Suíça o BIS (Bank for International Settlements,
Banco de Compensações Internacionais) promove a cooperação entre os
bancos centrais, fornece serviços financeiros quase como um "banco dos
bancos centrais" e atua como agente ou representante nos pagamentos
internacionais.
No papel de "banco de todos os bancos", o BIS de Basileia é o mais
poderoso banco do mundo, aquele que capta e dirige o clima das finanças
globais. E as suas últimas previsões são alarmantes.
O alarme,
lançado num relatório na semana passada, observa com preocupação com o
tsunami de dívida que, na indiferença geral dos governos e dos media,
está prestes a cair sobre os mercados e, consequentemente, sobre as
nossas cabecinhas. Algo bastante grave, para que fique bem claro.
Culpa da Federal Reserve e da continua injeção mensal 85 biliões de
Dólares na disfuncional economia americana? Não, o problema é bem
maior. A Fed imprime rios de dinheiro na tentativa de relançar o motor
da economia dos Estados Unidos, mas o programa de estímulos não resulta
(a Fed baixou as previsões de crescimento): evidentemente os males têm
uma origem mais profunda e não abrange apenas as contas de Washington.
William White, ex- economista-chefe do BIS, confirma as previsões sinistras da instituição:
Estamos de volta a uma situação pior daquela da véspera do colapso do Lehman Brothers em 2008. Todas as situações de desequilíbrio ainda estão presentes. Os níveis de dívida pública e privada aumentaram 30% em relação a cinco anos atrás.
Mas afinal quanto é esta dívida? De acordo com as contas do diário
económico, The Economist, o total da dívida pública global seria de
51.663.084.824.800 Dólares. Um pouco mais de 51 triliões. Segundo outros
cálculos, o total já teria ultrapassado os 190 triliões. Mas ter uma
ideia precisa é muito difícil.
Congresso dos EUA, no próximo 15 de Outubro, aumentará o limite da
dívida. Terá que fazer isso, caso contrário não estará disponível o
dinheiro para so pagamentos. E ninguém consegue imaginar (por enquanto)
os EUA incumpridores.
O Japão continua com uma dívida de 211% do seu PIB, o País gasta mais da metade da receitas fiscais para o pagamento dos juros da dívida nacional. E 46% do orçamento de 2013 só pode ser financiado com dívida adicional.
Na China, ao longo dos últimos cinco anos, a dívida privada subiu de 8 para 23 biliões de Dólares.
Na Europa...pois, a Europa. Por aqui, num ano, o rácio da dívida aumentou até atingir valores cada vez mais elevados (Portugal entrou em falência com uma dívida que ultrapassava 80%, agora já atingiu 130%), mas Bruxelas continua a dizer que a crise já passou e que a economia está em recuperação.
Considerarmos a estimativa do The Economist: quem irá pagar 51 triliões de dívida?
Ipse dixit.
Relacionado: O Banco Mundial - Parte II: o BIS
Fontes: Veille.com via Ticino Live
Gráfico: The Economist
Nota: no link do The Economist é disponível a versão interativa do gráfico, com o valor da dívida em constante atualização.
O Japão continua com uma dívida de 211% do seu PIB, o País gasta mais da metade da receitas fiscais para o pagamento dos juros da dívida nacional. E 46% do orçamento de 2013 só pode ser financiado com dívida adicional.
Na China, ao longo dos últimos cinco anos, a dívida privada subiu de 8 para 23 biliões de Dólares.
Na Europa...pois, a Europa. Por aqui, num ano, o rácio da dívida aumentou até atingir valores cada vez mais elevados (Portugal entrou em falência com uma dívida que ultrapassava 80%, agora já atingiu 130%), mas Bruxelas continua a dizer que a crise já passou e que a economia está em recuperação.
Considerarmos a estimativa do The Economist: quem irá pagar 51 triliões de dívida?
Ipse dixit.
Relacionado: O Banco Mundial - Parte II: o BIS
Fontes: Veille.com via Ticino Live
Gráfico: The Economist
Nota: no link do The Economist é disponível a versão interativa do gráfico, com o valor da dívida em constante atualização.
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