Ocidente se prepara para intervenção militar na Síria
6.05.2013, 14:55, hora de Moscou
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Alexander Lukashevich
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Moscou supõe que a discussão ativa da possível utilização das armas químicas na Síria indica sobre a preparação da opinião pública para a ingerência.
"Em materiais da mídia
internacional apareceram muitos debates sobre a aplicação das armas
químicas no confronto entre forças governamentais e rebeldes. Os sinais
de preparação da opinião pública global para a possibilidade de
intervenção militar no conflito interior na Síria causam preocupação
séria", declarou Alexnader Lukashevich, porta-voz do MRE da Rússia.
Exército sírio estabelece alvos em Israel
6.05.2013, 17:34, hora de Moscou
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EPA
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O Exército sírio estabeleceu alvos em Israel a serem atacados no caso de novos ataques aéreos israelenses contra o território sírio, revela a televisão estatal síria.
As
fontes oficiais informaram a televisão síria de que as tropas foram
ordenadas a responder a qualquer ataque proveniente de Israel, sem
esperar por novas ordens do Alto Comando. A Síria também deu a "luz
verde" aos ataques palestinos contra Israel a partir das colinas de Golã
ocupadas.
Síria-Israel: prelúdio de guerra?
6.05.2013
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EPA
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A Síria apontou todos os seus foguetes a Israel após ataques de aviões israelitas contra suas estruturas militares perto de Damasco. Baterias de mísseis sírias são orientadas também para a Palestina, ocupada por Israel.
Conforme
comunicam fontes sírias, mísseis serão lançados contra “certas
estruturas” no caso de uma nova agressão. Para além disso, Damasco deu
luz verde a agrupamentos palestinianos para assestar golpes contra
Israel a partir das colinas de Golã.
Israel,
por sua vez, transferiu duas baterias de DAM para a zona da fronteira
com a Síria, receando de uma reação de Damasco que qualificou como
declaração de guerra ataques israelenses contra seu território.
Na
noite para domingo, Israel lançou foguetes a um subúrbio de Damasco,
onde se encontram armazéns com armamentos e um centro de pesquisas
militar e estão acantoadas unidades da guarda presidencial. Mas, como
informa o jornal israelense Haaretz, o alvo dos ataques foi um
lote de mísseis iranianos, destinados para o movimento libanês radical
Hezbollah. As informações sobre as vítimas dos ataques aéreos são muito
contraditórias. Umas fontes comunicam que cerca de 300 militares teriam
sido mortos em resultado de assaltos. Outras informam sobre quatro
mortos e 70 feridos.
Damasco
caraterizou as ações de Israel como agressão e declaração de guerra
contra a Síria. Tal pode levar a uma guerra de envergadura na região,
declarou o ministro da Informação da Síria, Omran Zoabi:
“Os
ataques aéreos israelenses contra três alvos nos arredores de Damasco
abrem a porta para todas as possibilidades. Este ato confirma uma
coordenação de ações entre Israel e agrupamentos terroristas”.
Este
foi o segundo ataque israelense ao solo sírio na semana passada. Na
noite para sexta-feira, Israel atacou um comboio militar no território
da Síria na fronteira com o Líbano. O alvo do ataque foi também uma
remessa de mísseis iranianos, aponta o diretor do Instituto do Oriente
Médio, Evgueni Satanovsky:
“Os acontecimentos
passados podem ser considerados como um ensaio oculto de próxima guerra
entre Israel e o Irã. Se os israelenses são capazes de destruir
facilmente uma estrutura militar nas proximidades de Damasco, eles podem
também liquidar objetos nucleares do Irã em seu território. Teerã
compreende isso perfeitamente”.
O
Cairo censurou os ataques aéreos de Israel ao território sírio. Em
declaração da chancelaria do presidente do Egito diz-se que lançamentos
de mísseis violam leis internacionais e agravam ainda mais a situação na
região.
A Liga Árabe também condenou as ações de
Israel e apelou a que o Conselho de Segurança da ONU “reaja
imediatamente para acabar com os ataques israelenses à Síria”.
Entretanto,
o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, começou
segunda-feira sua visita à China apesar do agravamento da situação na
região por causa de ataques de aviões israelenses à Síria, deixando sem
comentários estes comunicados. Ao mesmo tempo, antes de partir para
Pequim, o chefe do Governo de Israel efetuou uma reunião não anunciada
com os principais ministros e chefes de departamentos militares. Os
resultados do encontro são por enquanto desconhecidos. Por outro lado,
nenhum dirigente israelense confirmou ou desmentiu publicamente as
informações sobre ataques de mísseis ao território sírio.
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