UND: Apesar de possível acordo no Senado para encerrar atual impasse, a crise não estará resolvida, apenas postergam o enorme problema.
"A realidade será caótica"
EUA têm poucas e complexas opções para enfrentar default
Sobre as datas possíveis para o calote, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) especula entre o dia 22 e o final do outubro
"A operação pode se complicar", segundo o Bipartisan Policy Center.
"O Tesouro deverá pagar mais em juros para atrair novos investidores. É
até possível, embora pouco provável, que se apresentem poucos
investidores, forçando o Tesouro a encontrar o valor em dinheiro" para
refinanciar, acrescentou.
Um dos prazos mais delicados é o de um pagamento de juros da dívida de US$ 6 bilhões em 31 de outubro.
O Tesouro terá duas opções para minimizar os danos: pagar, atendendo a
uma ordem arbitrária de prioridade; ou pagar, no dia a dia, as contas na
ordem em que chegarem, seguindo a máxima "o primeiro que chegar será o
primeiro a receber".
Em ambos os cenários, é muito provável que a prioridade seja dada ao pagamento dos juros da dívida.
Segundo Lew, o governo quer evitar a todo custo a onda de choque
"potencialmente catastrófica" de um "default" sobre os mercados
financeiros, ressaltou Lew.
Favorecer o cancelamento da dívida em detrimento dos pagamentos dos
veteranos combatentes, por exemplo, também terá um custo político muito
alto. "A realidade será caótica: com opções injustas, o Tesouro
selecionará os ganhadores e os perdedores", provocando a "ira da opinião
pública", adverte o centro de estudos.
A outra opção, que já foi considerada em uma crise parecida no verão
(hemisfério norte) de 2011 como "a solução menos pior", seria que o
Tesouro pagasse, após receber impostos suficientes para pagar os
vencimentos - o que implicaria atrasos.
O processo vai gerar um efeito cascata de atrasos e uma dolorosa
incerteza para os americanos que esperam por suas pensões, salários e
prestações de saúde. A esse quadro, é preciso considerar que, há duas
semanas, milhares de funcionários foram colocados em licença não
remunerada, devido à paralisia parcial dos serviços públicos federais,
causada pela falta de um acordo orçamentário no Congresso.
O ano fiscal 2013-2014 iniciou em 1º de outubro, sem orçamento definido, contrariando o que determina a lei.
Pessoal,
ResponderExcluirPartilho uma grande dica para quem gosta de se manter atualizado.
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