UND: Resta saber se de fato vai funcionar na prática, uma manobra que exonera todos de uma guerra onde poderia não haver vencedores.
Obama diz que analisa acordo diplomático, mas reforça razões para atacar a Síria
Após conversas com Vladimir Putin, presidente dos EUA afirmou que enxerga luz no fim do túnel sobre ação militar
O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu em
pronunciamento na TV, na noite desta terça-feira (10), que o Congresso
norte-americano adie a decisão sobre o ataque à Síria. No discurso, em
rede nacional, ele falou que vê “uma luz no fim do túnel” no acordo
diplomático intermediado pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin,
aliado do regime sírio. No entanto, voltou a enfatizar a importância de
de uma ação militar para "deter" o presidente da Síria, Bashar al-Assad,
e fazer com que "outros ditadores pensem duas vezes antes" antes de
usar armas químicas.
“Tenho preferência muito grande por soluções pacificas,
mas as armas químicas foram usadas mesmo assim. No entanto, nos últimos
dias vimos uma luz no fim do túnel nas conversas o governo russo.
Concordei em colaborar para que Assad desista de usar armas químicas. É
cedo para dizer que acordo vai dar certo. E qualquer acordo deve
verificar se o regime de Assad manterá os seus compromissos. Mas essa
iniciativa tem o potencial para remover a ameaça de armas químicas sem o
uso da força. Então queria então pedir para que o Congresso adie voto
sobre o uso de força na Síria, enquanto tentamos um acordo diplomático.
Vou continuar em contato com presidente Putin, para que Assad desista do
uso de armas químicas”, disse.
Obama tentou convencer também os norte-americanos, "que
não querem mais guerra", de que qualquer ação militar dos EUA liderada
por seu governo contra a Síria seria limitada. Segundo o presidente, o
ataque não teria ação por terra, portanto sem soldados, nem tentaria
tirar “o ditador à força".
"Deixa eu responder as perguntas mais importantes.
Primeiro, isso não vai nos colocar de novo em uma caminho para uma
próxima guerra. Esta nação já não quer mais guerras. Não vou colocar
soldados em guerra na Síria. Não vou colocar ataque aéreo longo. É uma
ação com objetivo claro. Controlar o uso de armas químicas. Mas por que
fazer uma ataque? Eu quero deixar uma coisa muito clara. O que nós
faremos não é um pequeno ataque sem objetivo. É um recado muito claro.
Não temos que tirar outro ditador à força, mas um ataque pode deter o
Assad, e pode fazer com que outros ditadores pensem duas vezes",
argumentou.
Obama usou grande parte de seu discurso para expor o caso
contra a Síria, dizendo que havia muitas evidências mostrando que o
governo sírio estava por trás do ataque com armas químicas de 21 de
agosto que matou 1.429 pessoas, sendo mais de 400 crianças.
Ele defendeu ainda que a Síria deve enfrentar as
consequências por ter usado tais armas porque grande parte do mundo
aderiu a uma convenção que proíbe o uso de armas químicas e que se o
mundo civilizado não reagir, isso só vai encorajar os adversários dos
EUA. "Se não agirmos, o regime de Assad não verá razão alguma para parar
de usar armas químicas", disse Obama.
*Com informações da Reuters
http://ultimosegundo.ig.com.br
Safado Obamacop, acompanhei ao vivo o discurso, o safado disse que nos ultimos 70 anos se o mundo esta um pouco melhor é por causa das intervenções americanas, miserável esqueceu a lettle boy e napalm? O tempo todo pediu a guerra..
ResponderExcluirÉ um imbecil este Obama isso sim... Mas não sei não, esse cara ainda vai abrir as portas para um gigante susto não só para os EUA e mundo. Esses acordos arranjados depois de tantas ameaças militares, hummmm não me convenceu essa histórinha de que Assad entregue suas armas químicas e não há ataque. Não me convence isso.
ResponderExcluirAbraços