domingo, 25 de agosto de 2013

Mas nem todos os americanos querem intervenção dos EUA na Síria

Americanos são contra intervenção dos EUA na guerra civil da Síria

 

Mesmo se comprovado uso de armas químicas, maioria não muda de opinião

Reuters
 Os norte-americanos se opõem fortemente a intervenção dos EUA na guerra civil da Síria e acreditam que Washington deve ficar de fora do conflito, mesmo que se confirmem relatos de que o governo sírio utilizou produtos químicos mortais para atacar civis. Os dados são de pesquisa da Reuters/Ipsos.
AP


Maioria dos americanos quer que Obama não coloque os EUA em guerra


Ao todo, 60% dos norte-americanos entrevistados disseram que os Estados Unidos não devem intervir na guerra civil na Síria, enquanto apenas 9% responderam que o presidente Barack Obama deve agir. O apoio dos norte-americanos à intervenção cresce caso se verifique que as armas químicas foram usadas, mas mesmo esse cenário recuou nos últimos dias em comparação a consultas feitas antes das imagens divulgadas na semana passada.
A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada entre os dias 19 e 23 de agosto, e descobriu que, comprovados os ataques químicos, sobem para 25% os americanos apoiariam a intervenção dos EUA. Mas mesmo caso as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, tenham usado produtos químicos para atacar civis, 46% por cento se opõem à intervenção. O restante não opinou.
Obama reluta em intervir na guerra civil da Síria , mas os relatórios dos assassinatos perto de Damasco elevaram a pressão sobre a Casa Branca. O presidente norte-americano disse há um ano que armas químicas seriam uma "linha vermelha" que o país cruzaria obrigando os EUA a tomar providência.

Vários americanos entrevistados na enquete desta semana, incluindo Charles Kohls, 68, um ex-oficial militar dos EUA, elogiaram a cautela adotada por Obama. "Os Estados Unidos tornaram-se a polícia do mundo e já se envolveram em muitos lugares que deveriam ser alvo das Nações Unidas, não nossa", disse Kohls em entrevista. "Eu não acho que devemos" intervir na Síria.
Kohls disse que a possibilidade de um ataque químico não alterou sua convicção de que os Estados Unidos devem ficar de fora da Síria, ou qualquer guerra.

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