sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ucrânia: últimos informes

Ministro polonês: Se oposição não Aceitar acordo na Ucrânia, a Lei Marcial será declarada e "Vocês vão estar todos mortos"









  Kurt Nimmo
  22 de fevereiro de 2014

 
O ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski, disse a  um líder do protesto ucraniano se os  ativistas EuroMaidan não entram em um acordo para acabar com a ocupação da Praça da Independência, em Kiev, a lei marcial será declarada e eles serão mortos.
"Se você não suporta este [acordo] você vai ter a lei marcial, você terá o exército. Tudo o que você verá vai estar morto ", disse Sikorski ao sair de uma reunião.A troca foi filmada por ITN, uma rede de televisão com sede em Londres, Inglaterra.
Em um post no Twitter, Sikorski caracteriza um acordo alcançado entre os manifestantes e o governo ucraniano como um "bom compromisso para a Ucrânia. Abre o caminho para a reforma e para a Europa.  Polónia e a UE apoiam-lo ", segundo a Fox News .  Sikorski é um mediador na crise para a União Europeia.
O acordo inclui uma promessa do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych de realizar eleições e uma promessa de incluir a oposição em um novo governo. . Nenhum prazo foi fixado para a execução do acordo.
De acordo com o governo alemão, líderes do movimento Maidan concordaram em assinar o acordo. "Estamos preparados para fazer de tudo para obter uma solução pacífica. Eu disse ao ministro das Relações Exteriores alemão. Eu pessoalmente apelo para os manifestantes antes de assinar ", disse o líder da oposição, Vitaly Klitschko, ex-boxeador.
  Interfax informou  que o líder da oposição e ultra-nacionalista Oleh Yaroslavovych Tyahnybok como afirmando uma condição do acordo é que o atual ministro do Interior e procurador-geral deve ser excluído de qualquer governo interino.


E no entanto>>>>>>>


Oposição diz que presidente da Ucrânia deixou Kiev, segundo agência

Lider da oposição Vitaly Klitschko disse que Yanukovich saiu da capital.
Fonte de segurança disse à Reuters que ele ainda está no país.


O líder da oposição ucraniana Vitaly Klitschko disse neste sábado (22) que o presidente Viktor Yanukovich deixou Kiev e que o país deve realizar eleições antecipadas, segundo a agência Reuters.
Klitschko anunciou que apresentará no Parlamento uma resolução para exigir a renúncia de Yanukovich, o que permitiria a convocação de eleições presidenciais antecipadas.
"Hoje ele deixou a capital", disse Klitschko em uma sessão de emergência do Parlamento. "Milhões de ucranianos querem apenas fazer uma escolha nas eleições presidenciais e parlamentares antecipadas."
Uma fonte de segurança disse à Reuters  no entanto que Yanukovich está no país. "Tudo ok com ele", disse a fonte. "Ele está na Ucrânia. " Questionado sobre se o líder em apuros estava na capital, a fonte respondeu: "Eu não posso dizer."
           
A agência de notícias UNIAN disse que presidente estava na cidade de Kharkiv, no nordeste do país.
O anúncio ocorre um dia após governo e oposição assinarem um acordo para encerrar a crise na Ucrânia.
O representante de Yanukovich na Rada Suprema (Legislativo), Yuri Miroshnichenko, garantiu que desconhece o paradeiro do chefe de Estado.
Após o acordo alcançado na sexta para acabar com a violência armada em Kiev, o Parlamento aprovou uma lei que permitirá a libertação da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, que está presa e é a principal adversária de Yanukovich.
Além disso, destituiu de maneira fulminante o ministro do Interior, Vitaliy Zakharchenko, acusado pela oposição de ordenar em novembro a repressão violenta das manifestações pacíficas.
Presidente do Parlamento renuncia
Também neste sábado, o presidente da Rada Suprema, Vladimir Ribak, renunciou por motivos de saúde.
A renúncia de Ribak, justificada por uma doença, foi anunciada pelo vice-presidente da Rada, Ruslan Koshulinski, conforme constatou a Agência Efe, no começo da sessão extraordinária do Parlamento da Ucrânia às 10h locais (5h de Brasília) e da qual não participa o veterano político que já deixou o cargo.
Também renunciou ao seu cargo o primeiro vice-presidente da Rada, Igor Kaletnik, anunciou Koshulinski.
Nas últimas horas, dezenas de deputados do Partido das Regiões (PR), que governa o país, abandonaram a legenda de Yanukovich e se mostraram dispostos a cooperar com a oposição para a criação de um governo de união nacional.
Casa abandonada e escritório tomado
Neste sábado, a  residência de Yanukovich estava vazia e desguardada, e jornalistas estavam entrando livremente, segundo a imprensa local.
Manifestantes ucranianos disseram que haviam tomado o controle do prédio da administração da presidência no centro de Kiev. Segundo um líder do protesto, Ostap Kryvdyk, nenhum funcionário ou pessoas ligadas à administração estavam dentro do prédio. Ele falou que os manifestantes não precisaram usar a força para entrar no complexo.
O ministro do Interior pediu que os cidadãos atuem em conjunto com a polícia para garantir a ordem no país.
G1

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